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Mineradora investe R$ 3 bilhões na Bahia para a construção de nova fábrica para a produção de pigmento de titânio

7 de novembro de 2021 às 13:06
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Mineradora - Camaçari - Bahia - titânio - nova fábrica - fábrica
Mineradora anuncia fábrica em Camaçari com geração de mais de 500 empregos – foto: reprodução/Google

A mineradora Largo Vanádio investirá bilhões de reais em sua nova fábrica de titânio na Bahia, que em plena carga, terá capacidade de produzir 120 mil toneladas do produto por ano

A mineradora Largo Vanádio de Maracás aplicará, a partir do próximo ano, até 2032, vários investimentos na Bahia, até atingir o valor de R$ 3 bilhões. Grande parte do capital será voltado para a construção de uma nova fábrica produtora de pigmento de titânio, matéria que é utilizada no setor químico e de construção. A nova fábrica, que terá cerca de R$ 1,836 bilhão investidos, começará suas operações em Camaçari em 2024 e promete gerar ao município 500 novas oportunidades de empregos.

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Nova fábrica de titânio na Bahia não impactará ao meio ambiente

De acordo com o presidente da mineradora, Paulo Misk, a nova fábrica da Bahia recuperará o titânio dos rejeitos de vanádio, sendo assim, os impactos ambientais na mina em Maracás não serão aumentados.

Agora, a mineradora está finalizando a compra do terreno em Camaçari. Posteriormente, aguardará a aprovação da localização por parte do governo da Bahia para dar início à construção da nova fábrica de titânio, o que ocorrerá a partir do próximo ano. A fase precisará de cerca de 24 meses e a produção de titânio começará no primeiro trimestre de 2024. De acordo com o presidente da Mineradora, o projeto terá três fases.

A primeira, com um investimento de R$ 491,6 milhões, entrará em operação em 2024, produzindo cerca de 30 mil toneladas. Na segunda fase, dois anos depois, a produção da unidade na Bahia será de 60 mil toneladas. E por fim, quando a nova fábrica estiver a plena carga, em 2029, terá capacidade de produzir 120 mil toneladas por ano.

CBPM comemora o investimento da mineradora

O anúncio de novos investimentos da mineradora foi comemorada por Antonio Carlos Tramm, presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM). Segundo o presidente, a companhia tem defendido sempre que a mineração tem que verticalizar sua produção e que o Estado precisa exportar produtos com mais valor agregado como o titânio. Tramm afirmou, que a decisão da mineradora é uma grande evolução de mentalidade e espera que outras empresas sigam o mesmo caminho.

A Bahia é um dos estados que mais apresenta oportunidades para novas empresas. A comprovação desse fato, é o Vanádio de Maracás, considerada uma das maiores mineradoras do estado e a única a fabricar a substância homônima no Brasil.

Grupo planeja alcançar 15,9 mil toneladas anuais

O plano de investimentos da mineradora para a próxima década prevê ainda investimentos de R$ 1,173 bilhão na ampliação de vanádio para baterias. O objetivo é alcançar, na mina de Maracás, uma produção de 15.9 mil toneladas até 2030.

O vanádio é um produto que aprimora a resistência do aço, tornando possível um uso mais sustentável do mesmo. Além disso, o vanádio também é bastante utilizado na indústria aeroespacial.

A fábrica de Maracás é uma das mais atualizadas em processamento do minério no mundo. O Pentóxido de Vanádio fabricado por lá tem um grau de pureza maior que 99%. O percentual de recuperação de minério é de 80%, sendo considerado o maior do planeta.  

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