A nova ampliação foi pensada com o objetivo de aumentar o espaço de armazenamento e de distribuição da empresa de logística
A Localfrio, companhia do setor de logística integrada, fez investimentos de cerca de R$ 50 milhões em um novo centro de distribuição em Itajaí, Santa Catarina. O novo centro vai contar com 7,4 mil metros quadrados e vai ser dedicado para a operação de armazenamento, sendo ele o segundo centro de distribuição da empresa no município de Santa Catarina, que agora soma mais de 10 mil metros quadrados disponíveis na região. Os investimentos destinados para o novo CD estão previstos para os próximos quatro anos.
“Estamos aumentando nossa capacidade fazendo investimentos em um novo CD em Itajaí, Santa Catarina. O investimento está andando junto com o nosso planejamento estratégico, com vistas a ampliar nosso portfólio de serviços e verticalizar cada vez mais nossa participação junto aos clientes. (…) É um centro totalmente capaz de atender às mais variadas operações logísticas e cumpre com a demanda de nossos clientes, oferecendo a eles soluções completas e que agreguem valor à sua cadeia logística”, relata Piero Simione, diretor comercial da Localfrio.
A empresa acredita que o novo centro de distribuição atinja 100% de sua capacidade de armazenamento no primeiro semestre de 2023, podendo incrementar em 20% o faturamento da Localfrio em Santa Catarina. A estimativa é de que importadores e indústria sejam os maiores usuários desse tipo de armazém.
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O QUE É LOGÍSTICA?
Mais sobre logística: Os desafios de superar a falta de estrutura para a logística no Brasil
A logística é um dos grandes gargalos na economia brasileira. O país tem sérios problemas com a falta de infraestrutura, especialmente em rodovias, ferrovias e portos. O setor logístico é uma área estratégica para a maioria das empresas. No Brasil, os custos logísticos são altos em relação a outros países e tornam os produtores menos competitivos no mercado externo e também interno.
De acordo com o responsável pelo desenvolvimento e gestão de ativos da Finvest em Minas Gerais, André Pompeu, não é só a precariedade de infraestrutura que gera prejuízos. “A logística vai muito além disso. Para reduzir esses custos, o primeiro passo é conhecê-los: estoque, armazenamento e transporte, além de outros custos que muitas vezes são ignorados pelos gestores”, alerta.
A movimentação de materiais, por exemplo, pode ser responsável por até 25% dos custos de uma produção com os gastos de estoque já englobados, enquanto os gastos com embalagens chegam a representar 30% do custo final de um produto. Portanto, é fundamental adotar estratégias e realizar ações para superar esse desafio, de modo que a produtividade e a qualidade nas operações não sejam perdidas.
A tecnologia já se apresentou como uma grande aliada nos mais diversos processos empresariais, sendo fundamental para o aumento da produtividade, otimização da produção e tomadas de decisão ainda mais assertivas. Dentro da logística isso não é diferente, pois, além de minimizar a quantidade de falhas, as soluções tecnológicas podem reduzir os custos logísticos em até 30%, a depender da sua finalidade.