O terminal ferroviário da Klabin, no estado do Paraná, é capaz de escoar 125 mil toneladas de papel e celulose em contêineres por mês
No último dia 15 de setembro, quarta-feira, a Klabin inaugurou um terminal ferroviário de contêineres ao lado de uma de suas fábricas, a Puma, em Ortigueira, região dos Campos Gerais, no estado do Paraná. O pavilhão de embarque é ligado via ferrovia ao Porto de Paranaguá, de onde a fabricante de papéis e celulose exporta boa parte de sua produção, em um projeto descrito pela empresa como “o maior em capacidade de transporte em volumes para uma única empresa do mundo”. Veja: Klabin anuncia que irá investir R$ 342 milhões em projetos nos estados de Minas Gerais, Pernambuco, Santa Catarina e outros
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Detalhes do terminal ferroviário da Klabin, no Paraná
O terminal ferroviário é capaz de escoar 125 mil toneladas de papel e celulose em contêineres por mês. Esse volume vem da produção da Klabin nas unidades da Puma (que está ganhando uma expansão bilionária), em Ortigueira, e de Monte Alegre, em Telêmaco Borba. O investimento neste modal foi de R$ 300 milhões.
O terminal, a movimentação e o embarque das cargas serão operados pela empresa TCP, que também administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá. Segundo ela, o pátio da Klabin tem capacidade para armazenamento de 2 mil contêineres, equipamentos especializados para a movimentação das unidades e três linhas férreas internadas com capacidade para até 90 vagões cada.
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Projeto do terminal ferroviário
Além disso, seu potencial de distribuição pela linha férrea diminui o trânsito nas rodovias, aumenta a eficiência operacional da Klabin no Paraná e colabora com a sustentabilidade diminuindo as emissões de CO2.
O projeto foi desenhado a partir do ramal construído na Unidade Puma inaugurada em 2016 e até então o maior investimento privado da história do Paraná, com R$ 8,5 bi, que dobrou a capacidade produtiva da Klabin em três anos. Em 2021, com o novo investimento de R$ 12,9 bi no Projeto Puma II, a Companhia está adquirindo mais quatro locomotivas e 460 vagões para o transporte do volume adicional gerado pela nova fábrica. Para colocá-los em operação, o ramal passou por uma expansão, a construção de trincheira na PR-340, que liga Telêmaco Borba a Ortigueira, contemplando, além do transporte por ferrovia de celulose, o transporte de papel.
Confira ainda: No Paraná, o projeto Puma II da Klabin inicia sua primeira fase de operação
Em fato relevante divulgado no dia 30/08, a Klabin deu início operações da primeira etapa do projeto Puma II, na unidade industrial na cidade de Ortigueira, no estado do Paraná. A primeira etapa do projeto contemplou a construção de uma linha de fibras principal para a produção de celulose não branqueada integrada a uma máquina de papel kraftliner e kraftliner branco (white top liner) com capacidade de 450 mil toneladas anuais.
Paralelo ao início de operação da MP27, as obras para construção da segunda máquina de papel do Projeto Puma II, no Paraná, que tem o seu startup previsto para 2023, já foram iniciadas e seguem todos os protocolos de segurança e higiene exigidos pelo período. A MP28 terá como foco a produção de papel-cartão, com capacidade produtiva de 460 mil toneladas anuais e consolida a Klabin como produtora global de cartões.
A decisão pela máquina de papel-cartão foi anunciada em maio deste ano e considera uma profunda avaliação de tendências, oportunidades e condições de mercado. “O setor está num momento próspero e avaliamos que seguirá aquecido nos próximos anos, impulsionado pela busca por mais sustentabilidade. O cartão confere boas possibilidades para nosso negócio, que é integrado, diversificado e flexível. Também permite a associação com barreiras, que crescem fortemente como alternativa às embalagens plásticas de uso único”, afirma Flávio Deganutti, diretor de Papéis da Klabin.