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Governo Federal afirma que quer zerar o imposto sobre o diesel a partir do ano que vem

7 de agosto de 2021 às 15:57
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Governo Federal - Diesel - Bolsonaro - imposto
Desde a greve dos caminhoneiros em maio de 2018 contra o aumento do preço dos combustíveis, há ameaças constantes de nova paralisação (Foto: Reuters)

Governo Federal estuda a possibilidade de zerar novamente o imposto sobre o diesel a partir de janeiro de 2022. Bolsonaro afirma que se empenhará para isso, mas infelizmente não pode prometer se acontecerá

O Governo Federal, em mais um aceno aos caminhoneiros, reafirmou nesta sexta-feira (6) que planeja zerar o imposto federal sobre o diesel a partir do início do próximo ano. Em debate com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro gravou um vídeo, a pedido de um deles, se voltando à categoria. No vídeo o presidente afirma que há estudos do Governo Federal, para que haja uma redução nos impostos sobre o diesel a partir de janeiro do ano que vem.

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O presidente Jair Bolsonaro afirma que tem conhecimento que o combustível está caro e é necessário buscar maneiras de reduzir o máximo possível, e ressaltou que não promete, mas que gostaria de zerar o imposto do diesel no próximo ano.

“Vou me empenhar, mas infelizmente não posso prometer, é apenas um estudo” afirmou Bolsonaro. O vídeo, que foi publicado por um canal de apoio ao governo de Bolsonaro, mostra ainda uma outra fala do presidente sobre o assunto, feito com apoiadores na quarta-feira. No evento, o presidente afirma que há chances de poder zerar os impostos a partir de janeiro.

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Bolsonaro voltou a falar que, depois do Governo Federal reduziu o imposto no início do ano, governos do estado aumentaram o ICMS, fazendo com que o diesel e outros combustíveis continuassem com os mesmos preços.

O Governo Federal estuda aprovar no Congresso uma mudança na forma de cobrança do imposto, o que incomoda os governadores. De acordo com o presidente, não é fácil resolver, foi zerado o imposto por dois meses e “mais de 2 bilhões de reais jogados fora”, destacou o presidente. “É reconhecido as dificuldades financeiras dos diversos estados, mas é preciso favorecer o povo, que sustenta e mantém tanto o governo estadual quanto o governo federal”, afirmou Jair messias em coletiva ao UOL.

O presidente tenta apaziguar os caminhoneiros, que ameaçam novos protestos e greves, principalmente em relação ao preço dos combustíveis. As últimas tentativas de um movimento unificado, como o que paralisou todo o país em 2018 não foram adiante, mas ainda é um fato temido pelo Palácio do Planalto.

Diesel sobe 5% após volta da cobrança de impostos

Em maio, na primeira semana em que o imposto sobre o diesel voltou, o valor subiu em 5%. Os preços chegaram a superar os de 2018, época da greve dos caminhoneiros, quando motoristas indignados com o valor da remuneração do custo do combustível e do frete paralisaram por cerca de dez dias o transporte de cargas.

Por decisão do Governo, nos meses de abril e março deste ano, o COFINS e o PIS ficaram zerados e devido ao governo federal não ter renovado a isenção, as cobranças voltaram aos níveis anteriores de R$ 0,33 por litro no mês de maio.

De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na semana que encerrava em 1 de maio, o diesel custava R$ 4,20 o litro. Uma semana depois, no dia 8, a média do diesel era R$ 4,41 por litro, uma alta de 5%.

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