A BloombergNEF (BNEF) mostrou que é preciso aumentar os investimentos para atender à nova demanda e substituir a infraestrutura de energia elétrica
A BloombergNEF (BNEF) apresentou um relatório que mostra que, até 2050, o mundo precisa investir pelo menos US$ 14 trilhões nas redes de energia elétrica para apoiar o sistema de energia em evolução. Ainda de acordo com especialistas da pesquisa, à medida que as redes ficam menores e mais próximas da demanda, as novas redes de distribuição se tornam mais importantes.
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Especialistas da BNEF dizem que “Em 2020, cerca de US$ 235 bilhões foram investidos na rede elétrica, e isso precisa aumentar para US$ 636 bilhões até 2050 para suportar mais capacidade de geração de energia, atender à nova demanda e substituir a infraestrutura existente”.
“O crescimento da eólica e solar em nosso cenário de transição econômica faz com que o tamanho médio das usinas de energia em todo o mundo caia seis vezes em 2050 para 158 MW. Isso resulta em mais usinas se conectando diretamente à rede – que representam, em meados do século, 63% do investimento anual, contra 52% em 2020”, diz o estudo.
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Mercados:
A China é o maior mercado de rede única do mundo entre 2020 e 2050, apesar de uma eventual desaceleração no crescimento da demanda. De acordo com o relatório “Na perspectiva de 30 anos, um quinto do investimento global ou US$ 2,9 trilhões ocorre na China. Os sistemas de transmissão de ultra-alta tensão continuam a dominar, permitindo a integração de energias renováveis remotas e de alta qualidade.
Devido à absorção relativamente lenta do uso de energia renovável, o investimento em rede nos Estados Unidos, o segundo maior mercado hoje, fica atrás da Europa. A pesquisa é concluída dizendo que “O aporte anual mais do que dobra e ultrapassa US$ 100 bilhões até 2043. O novo presidente do país, no entanto, pode desencadear investimentos mais ambiciosos na rede com base nas recentes metas de eletricidade sem carbono”, ao falar que os EUA podem ter melhores índices com a presidência de Joe Binden.