A Equinor da Noruega comprará a participação de dez por cento da Barra Energia na licença BM-S-8 na bacia de Santos, no litoral do Brasil.
A Equinor disse na quarta-feira que a aquisição permitirá que “a Equinor e seus parceiros alinhem completamente os interesses das duas licenças para a área de Carcará”. No início de junho, a Equinor, a ExxonMobil e a Galp concluíram transações no BM-S-8 para começar a alinhar as participações acionárias com aquelas que os três sócios detêm no bloco adjacente de Carcará Norte. O BM-S-8 e o norte de Carcará, juntos, compõem a área que contém aproximadamente 2 bilhões de barris recuperáveis de óleo equivalente.
Equinor é o operador de ambos os blocos e visa desenvolver o campo unitizado com a ambição de entregar o primeiro óleo entre 2023 e 2024. A Equinor disse que pagaria US $ 370 milhões pela participação de 10% da Barra, o mesmo valor pago pela área de Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) em julho de 2017.
O fechamento está sujeito às condições usuais, incluindo aprovação do parceiro e do governo, e ajustes de preço considerando uma data de referência de julho de 2016. Após o fechamento, a Equinor pretende vender 3,5% para a ExxonMobil e 3% para a Galp, alinhando totalmente os interesses em toda a BM. -S-8 e norte de Carcará.
Em junho, a Equinor( ou Statoil) fez com que a Petrobras vendesse 25% de Roncador para ela, despertando a fúria de estatistas e sindicalistas. A estatal que a venda de seus ativos ou parte delas, fazem parte dos planos de restruturação da companhia, principalmente financeira, e a forma mais eficaz de fazer isso no momento é através de parcerias. É impressionante o número de ativos que as estrangeiras vem adquirindo no Brasil depois que o nosso mercado abriu, mas vocês gostaria de saber por nossas jazidas de petróleo atraem tanto as multinacionais? Confiram a explicação nesta outra matéria aqui.