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Início Em represália a incêndios na Amazônia, político Norueguês quer que Equinor pare os investimentos no Brasil

Em represália a incêndios na Amazônia, político Norueguês quer que Equinor pare os investimentos no Brasil

27 de agosto de 2019 às 01:00
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A Amazônia e a Equinor
Equinor pode receber pedido para retirar seus investimentos do Brasil

Representante de um dos partidos de sustentação do governo norueguês quer Equinor fora do Brasil pelo país não cumprir obrigações em relação à Amazônia

A questão das queimadas na Amazônia continua ecoando por todos os setores e agora chegou no offshore. Um parlamentar de alta representatividade no parlamento norueguês, afinal preside a comissão de Energia e Meio Ambiente, afirmou ontem (25/08) à imprensa que o governo norueguês deveria entrar com um pedido à Equinor para que a empresa retire seus investimentos do Brasil. Enquanto isso os investimentos vão tendo andamento e a Equinor contrata o floatel Safe Concordia para operações no Brasil.

o político liberal Ketil Kjenseth, pertencente a um dos quatro partidos que fazem a sustentação do governo, quer que a iniciativa ajude a pressionar o governo brasileiro em relação à interrupção do incêndio e ao desmatamento da Amazônia.

A Equinor tem como maior acionista (67%), o governo norueguês, e há pouco tempo atrás se chamava Statoil. A empresa é uma da empresas estrangeiras de maior destaque no setor petrolífero brasileiro, com destaque ao pré-sal e investimentos em energia solar.

A Equinor opera o campo de Peregrino, na Bacia de Campos, o qual é o maior projeto offshore da companhia fora da Noruega e onde implementará a fase 2 do ativo que irá aumentar a produção com a entrada de mais uma plataforma (WHP-C), que está sendo construída nos EUA e sua jaqueta na Holanda.

Atualmente a Equinor produz entre 90 mil a 100 mil barris diários no Brasil , o planejamento da Norueguesa é produzir de 300 mil a 500 mil barris diários de petróleo no país em 2030, para tal serão demandados investimentos de US$ 15 bilhões até 2030.

Além disso é aguardado investimentos pesados da empresa no mega-leilão do excedente da cessão onerosa, marcado para o início de novembro.

Apesar da solicitação do presidente da comissão de Energia e Meio Ambiente, o ministro da Indústria Torbjørn Røe Isaksen acredita que a proposta não terá eco dentro do governo norueguês, pois acha que a questão da Amazônia tem que ser resolvida com ações e não com boicotes.

Já a Equinor divulgou nota dizendo que: “não se envolve em questões políticas ou decisões de países. No entanto ressalta que o Brasil é uma das três áreas principais da empresa”.

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