A Starlink, de Elon Musk, recebeu aprovação para oferecer conexão de internet via satélite diretamente para celulares, revolucionando a conectividade global
A Starlink de Elon Musk, subsidiária da SpaceX, recebeu a aprovação parcial da Comissão Federal de Comunicações (FCC), agência americana semelhante a ANATEL, para oferecer serviços de conectividade para celulares.
A autorização permite à empresa avançar em seus planos de eliminar zonas mortas de cobertura celular nos Estados Unidos. No entanto, algumas condições foram impostas, e partes do pedido seguem pendentes.
Serviço de sinal de celular aprovado em território americano
A autorização concede à Starlink de Elon Musk o direito de fornecer Cobertura Suplementar do Espaço (SCS) em áreas sem cobertura terrestre nos EUA. Assim, consumidores em locais remotos poderão utilizar seus celulares conectando-se diretamente aos satélites da empresa.
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A parceria com a T-Mobile é peça-chave para esse avanço. Por meio do contrato de arrendamento entre as empresas, os satélites de segunda geração da Starlink irão operar em frequências específicas, cobrindo os Estados Unidos continentais, Alasca, Havaí e Porto Rico.
Segundo a FCC, essa iniciativa trará muitos importantes, especialmente em emergências. A cobertura satelital pode permitir chamadas para o 911 e envio de mensagens de texto mesmo em regiões isoladas. Exemplos recentes incluem o uso dos serviços de emergência da Starlink de Elon Musk durante os furacões Helene e Milton.
Expansão global com limites locais
A autorização emitida também abrange operações fora dos Estados Unidos. No entanto, nesses casos, a Starlink precisará da aprovação dos governos locais. Em territórios estrangeiros, a operação será realizada em sub-bandas específicas, entre 1429 MHz e 2690 MHz.
A Starlink prevê oferecer serviços básicos, como mensagens de texto, já em 2024. Serviços mais complexos, como chamadas de voz e transmissão de dados, estão planejados para 2025. Apesar do avanço, a FCC ainda não autorizou a empresa a exceder certos limites técnicos que impactam comunicações em tempo real, como voz e vídeo.
Evolução da frota de satélites da Starlink de Elon Musk
Desde janeiro de 2024, a SpaceX tem lançado satélites Starlink Gen2 equipados para suportar serviços móveis. Dos 2.600 satélites de segunda geração atualmente em órbita baixa da Terra, cerca de 320 já possuem tecnologia para habilitar conexões diretas com smartphones. Essa infraestrutura será suficiente para iniciar os serviços de mensagens ainda este ano, segundo a SpaceX.
Além disso, a FCC autorizou o uso de até 7.500 satélites Gen2 em altitudes mais baixas, entre 340 km e 360 km. Essa decisão busca atender à demanda por conectividade de baixa latência em áreas rurais e remotas. No entanto, a aprovação de outros 22.488 satélites, solicitada pela empresa, continua em análise.
Parcerias e cooperação técnica
A SpaceX foi instruída a coordenar suas operações com outros usuários do espectro e cessar transmissões em caso de interferência prejudicial.
Além disso, a empresa deve colaborar com a NASA para garantir a segurança de missões científicas e da Estação Espacial Internacional (ISS).
Essa coordenação inclui o planejamento de janelas de lançamento e a mitigação de possíveis riscos de colisão.
Operar em altitudes mais baixas também reduz a probabilidade de detritos orbitais a longo prazo.
No entanto, a FCC continuará monitorando possíveis impactos nas comunicações, mitigação de detritos espaciais e efeitos na astronomia, especialmente devido à constelação planejada de quase 30.000 satélites.
Desafios regulatórios e competição
Embora a aprovação marque um avanço significativo, a Starlink de Elon Musk enfrenta resistência. Empresas como AT&T, Verizon, EchoStar e Omnispace manifestaram preocupações sobre interferência e degradação em redes terrestres de banda larga.
A FCC decidiu adiar a análise de uma solicitação da SpaceX para isentar o sistema de limites de emissões fora de banda (OOBE), uma medida que a empresa considera crucial para serviços de voz e vídeo.
A SpaceX argumenta que as restrições atuais tornam comunicações em tempo real pouco confiáveis, especialmente em situações de emergência. Contudo, a FCC afirmou que a empresa deve respeitar as regras de emissão até uma decisão final.
Quais os próximos passos
Apesar das limitações, a Starlink de Elon Musk segue otimista. Ben Longmier, diretor sênior de engenharia de satélites da SpaceX, destacou que qualquer operadora que adote o sistema Direct to Cell pode eliminar completamente as zonas mortas de cobertura, incluindo áreas costeiras e oceânicas. Ele reforçou que o serviço beta nos EUA deve ser ativado em breve.
Com planos ambiciosos e infraestrutura robusta, a Starlink de Elon Muskcontinua a revolucionar o acesso à internet e conectividade global. No entanto, desafios regulatórios e técnicos ainda precisam ser superados para concretizar sua visão de conectividade universal.
É o inevitável futuro das comunicações!!
Quanto mais alcançarmos a comunicação entre nós, será muito satisfatório.
Sim e muito sair deste monopólio das operadoras que tem
So quem anda pelo interior do Brasil sabe a dificuldade de ter sinal de Internet…
Com os ministros fazendo isso aqui e atacando o para não continuar no Brasil , mostrando a verdade através da internet
Pode anotar aí, vai ser quase impossível implementar esse serviço no BR, o Xandão guarda mágoas do Musk e vai priorizar os pedidos de outras prestadoras de serviço de internet brasileiras (q vão chorar até não poder mais por causa da “concorrência desleal”). Agora, se os chineses ofertarem o mesmo serviço q o Musk, prontamente irão aceitar.🙄
Xandão não é eterno… Musk também não… a empresa por sua vez ficará por muito tempo.
Maravilhoso, Elon Musk