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Eletrobras demonstra interesse em finalizar e operar na usina Angra 3

3 de outubro de 2020 às 09:57
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Obras em andamento da usina de angra 3

A Eletrobras já definiu que irá injetar R$ 3,5 bilhões na retomada das obras da usina nuclear

A usina Angra 3, que está há 30 anos parada e tem uma série de pendências a serem resolvidas, inclusive políticas, que envolvem inclusive o processo de privatização do sistema. O Tribunal de Contas da União está analisando o plano de retomada da obra. A decisão de dar continuidade à usina tem como base o alto custo que representaria desistir dela. A estimativa da Eletrobras é que abandonar o projeto geraria uma fatura de R$ 12 bilhões em financiamentos já recebidos e contratos com fornecedores.

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Por outro viés, sem operar, a usina consome US$ 10 milhões ao ano. Nos 36 anos em que está parada, portanto, a usina já consumiu US$ 360 milhões. As tentativas de retomada foram inúmeras e nunca evoluíram.

Eletrobras deseja retomar as obras e colocar a usina central termonuclear de Angra 3 em funcionamento  

O arranjo societário que envolve a capitalização da Eletrobras não é uma preocupação para o acionista majoritário da empresa.   A única preocupação gritante é a de realizar a mudança na forma de contratação da energia de Angra 3, uma vez que no atual contrato prevê o uso de energia reserva, o que descaracteriza a energia hidrelétrica e aumenta o indicador do GSF – Generation Scaling Factor em inglês e corresponde à relação entre o volume de energia que é gerado pelas usinas e sua garantia física.

Sobre a usina angra 3  

Angra 3 será a terceira usina da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), localizada na praia de Itaorna, em Angra dos Reis (RJ). Quando entrar em operação comercial, a nova unidade com potência de 1.405 megawatts, será capaz de gerar mais de 12 milhões de megawatts-hora por ano, energia suficiente para abastecer as cidades de Brasília e Belo Horizonte durante o mesmo período.

Com Angra 3, a energia nuclear passará a gerar o equivalente a 50% do consumo do Estado do Rio de Janeiro. Angra 3 é irmã gêmea de Angra 2. Ambas contam com tecnologia alemã Siemens/KWU (hoje, Areva ANP).

As etapas de construção da Unidade incluem as obras civis, a montagem eletromecânica, o comissionamento de equipamentos e sistemas e os testes operacionais.

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