Presidente da Petrobras participou da sessão Energia para um Mundo em Transformação, na Rio Oil & Gas
O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, destacou nesta quinta-feira (3/12) que o programa de desinvestimentos da Petrobras está contribuindo para desenvolver uma nova indústria de petróleo no Brasil, mais vibrante, e também para a criação de duas novas indústrias – a de refino e a de gás natural. A afirmação foi feita durante a sessão CEO Talks – Energia para um Mundo em Transformação -, da Rio Oil & Gas, o maior evento do setor na América Latina.
“Hoje estamos caminhando para ter uma nova indústria de petróleo no Brasil, com muito mais empresas. O próprio programa de desinvestimentos da Petrobras está contribuindo para fazer isso. Vamos ter pequenos e médios produtores locais, internacionais, uma indústria mais vibrante”, disse o executivo.Castello Branco também defendeu que a atuação no mercado global dá à Petrobras maior flexibilidade para reagir diante de uma crise como a que estamos vivendo, que em um primeiro momento reduziu muito o consumo de combustíveis no Brasil. Segundo ele, a companhia hoje exporta petróleo e combustíveis para 18 países, sendo a Ásia o principal mercado.
Outras Noticias do Mercado
- Aberturas de gás e refino demandam mudanças regulatórias e ambiente competitivo
- Investimentos poderão ultrapassar R$ 100 bilhões no setor de infraestrutura no Brasil, em 2021
- Petrobras informa que recebeu propostas de compra e quer concluir venda de 8 refinarias até março do ano que vem
“Conseguimos construir um brand name na China, o Tupi Shandong”, disse o presidente, ao mencionar o nome pelo qual é conhecido no mercado asiático o petróleo de Tupi. “Estamos a caminho de consolidar também o petróleo de Búzios, de baixo teor de enxofre, que está sendo muito bem aceito e negociado até com prêmio em relação ao Brent. O nosso combustível marítimo (bunker oil) também tem sido muito aceito, sendo que o maior cliente é Cingapura, que é um eixo global da navegação. Então temos perspectivas muito boas”, acrescentou.
- Brasil investe R$ 468 bilhões para liderar revolução verde e garantir segurança energética até 2033
- Brasil lidera crescimento na aviação mundial, mas alta do dólar ameaça empresas, encarece passagens e põe expansão do setor em risco
- Descoberta em vulcões revela que magma pode conter até 200 VEZES mais terras raras: O futuro da tecnologia em risco!
- Brasileiros cansados da Justiça estão vendendo processos trabalhistas e recebendo dinheiro em até 24 horas
O presidente também ressaltou que o Plano Estratégico 2021-2025, divulgado pela companhia na semana passada, colocou os assuntos relacionados a ESG (meio ambiente, social e governança, na sigla em inglês) em uma agenda mais prioritária. Entre as medidas mencionadas por ele estão a criação de uma Gerência Executiva de Mudança Climática, a revisão dos 10 compromissos de sustentabilidade, com a ampliação de algumas metas, e o comprometimento com uma agenda de Pesquisa e Desenvolvimento.
“Procuramos não só reforçar a resiliência da Petrobras no negócio de petróleo, mas também buscar soluções ambientais que conciliem o retorno ao capital empregado com a redução de emissão de carbono e processos mais intensos de captura de carbono”, resumiu.
Fontes: Imprensa Petrobras