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Crise energética faz inflação de países em desenvolvimento, como Brasil, Turquia e Argetina, ir para dois dígitos

6 de junho de 2022 às 07:05
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Crise energética faz inflação de países em desenvolvimento, como Brasil, Turquia e Argetina, ir para dois dois dígitos - Canva
Crise energética faz inflação de países em desenvolvimento, como Brasil, Turquia e Argetina, ir para dois dois dígitos – Canva

A inflação acumulada do Brasil é uma das maiores já vistas e a crise energética é um dos fatores que influenciam o aumento para dois dígitos. 

De acordo com dados compartilhados pelo portal do IBGE, é estimado que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tenha chegado a 12,13% em 12 meses no Brasil. A inflação está elevada por vários motivos, mas o alto preço que se cobra pela energia elétrica, por causa da crise energética, é um dos fatores que está influenciando a instabilidade econômica. Entretanto, é importante salientar que não é somente o Brasil que vem sofrendo com esta situação, estando neste grupo outros países como a Índia, Turquia e até mesmo a Argentina, que teria chegado a uma faixa inflacionária 53% em seu acumulado durante o ano de 2021. 

A inflação elevada no Brasil pode causar uma série de impactos negativos, como o preço mais caro para o consumidor enquanto o seu salário permanece estagnado. E até mesmo a desvalorização da moeda brasileira, que torna inviável viajar para o exterior por causa do preço do dólar, que continua  flertando com R$ 5 mesmo com o aumento da taxa Selic. Durante o ano de 2021,  o preço do dólar teria começado a flertar com a R$ 6, tornando o Ministério da Economia e o Banco Central obrigados  realizar o aumento da taxa de juros básica para dois dígitos. 

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Inflação mais alta pela crise energética impacta vários setores, inclusive a construção civil 

Apesar da queda de ao menos um terço do valor do ferro e do aço em seus acumuçados dos últimos doze meses, é estimado que eles tenham dobrado de valor desde a pandemia por causa da inflação do setor e  baixa de produtividade da mineração, que não está conseguindo suprir as demandas exigidas pelo mercado externo. Tanto que os prejuízos da mineração estão caindo no  setor de carros elétricos de modo internacional, visto que Elon Musk teria decretado demitir ao menos 10% de seus colaboradores por causa da crise que “está por vir”. 

Em um e-mail corporativo que teria sido enviado de Elon Musk para outros integrantes da sua empresa, do alto escalão da Tesla, o  bilionário estaria recomendando para a equipe que paralisasse as contratações e vagas de emprego. 

Não é somente a construção civil que acaba sendo prejuciada com a alta da inflação. Para se ter uma ideia, até mesmo o preço da gasolina e de outros combustíveis está em jogo, visto que o valor do litro da gasolina teria superado mais de R$ 7 em ao menos vinte estados brasileiros. 

A crise energética e a dificuldade do Brasil em conseguir produzir a sua própria energia fez com que os preços do setor ficassem disparados. Tanto que o Ministério de Minas e Energia teria informado que estaria realizando a criação de uma nova tarifa de energia, que cobraria valores ainda mais elevados que a vermelha de nível dois. 

Brasil não é o único que sofre com a crise energética 

Vale salientar que o Brasil não é o único país que vem sofrendo com a crise energética, países que estão em desenvolvimento também passam por este tipo de problema depois que houve o começo da pandemia. Para se ter uma ideia, a inflação argentina está em mais de dois dígitos. Na Turquia, somente no mês de maio, estima-se que a crise energética teria ocasionado a inflação em 7%. Não há dúvidas de que a energia solar vem sendo uma alternativa para conseguir sair da crise ou manter estabilidade nela. 

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