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Constellation pode emplacar primeiro contrato com a Petrobras

Escrito por Renato Oliveira
Publicado em 05/04/2019 às 01:00
Atualizado em 04/04/2019 às 16:43

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Constellation
Sonda da Constellation ganha contrato

Depois do pedido de recuperação judicial e de fazer a melhor proposta na licitação de uma sonda, a empresa está bem perto de garantir primeiro contrato de longo prazo com a Petrobras

A Constellation está bem perto de trabalhar para a Petrobras, a empresa ex QGOG (Queiroz Galvão Óleo e Gás) ofereceu o menor preço na licitação da estatal brasileira para afretamento de uma sonda com capacidade de 2,4 mil m para perfurar no bloco BM-S-11, na Bacia de Santos.
A vitória acontece em um bom momento para a companhia, logo após seu pedido de recuperação judicial e a disputa foi com grandes empresas, tais como, a Ensco, Transocean/Ocean Rig, Seadrill, Petroserv e Pacific Drilling.

Apesar da falta de informações tanto da Petrobras quanto da Constellation, especula-se no mercado que a taxa diária de aluguel apresentada foi de cerca de US$ 160 mil e que a duração do contrato será de dois anos, podendo se estender pelo mesmo período.
A Constellation havia oferecido duas sondas de sua frota, a Laguna Star e o Amaralina Star, mas a comissão de licitação pediu que fosse indicada somente uma unidade, a empresa optou então pela Laguna Star.

O navio sonda em questão, porém está contratada pela Enauta (ex-QGEP), perfurando no campo de Atlanta, na Bacia de Santos e o contrato só se encerra no final do ano.

O fato não deve ser problema para a Constellation, pois apesar do edital programar a entrada em operação da sonda para o final de agosto ou 120 dias após a assinatura do contrato, existe uma grande possibilidade que esta data seja postergada para o final do ano.

Histórico da Constellation enquanto ainda era QGOG

Quando ainda era QGOG, a empresa chegou a ter seis sondas sob contrato com a Petrobras, mas os contratos foram se encerrando e o último deles findou em 2018, mesmo ano em que pediu recuperação judicial.
A Constellation tem atualmente três contratos de curto prazo com a Total, Enauta e Shell.

A licitação

O BM-S-11 é operado pelo consórcio formado pela Petrobras (65%), Shell (25%) e Petrogal (10%), e a disputa teve a Transocean/Ocean Rig ofertando o navio-sonda Ocean Rig Apolo, que está em hibernação (cold stack).
A Petroserv disputou o processo com navio-sonda Carolina, enquanto a Seadrill ofereceu o navio-sonda West Tellus, que está operando para a Petrobras em Mero. já a Ensco apresentou proposta com o DS-11.

Operavam no campo até maio de 2018, duas sondas, a Ocean Mykonos e Ocean Corcovado, da Ocean Rig que resultaram na descoberta de Lula e de outros campos.

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Renato Oliveira

Engenheiro de Produção com pós-graduação em Fabricação e montagem de tubulações com 30 anos de experiência em inspeção/fabricacão/montagem de tubulações/testes/Planejamento e PCP e comissionamento na construção naval/offshore (conversão de cascos FPSO's e módulos de topsides) nos maiores estaleiros nacionais e 2 anos em estaleiro japonês (Kawasaki) inspecionando e acompanhando técnicas de fabricação e montagem de estruturas/tubulações/outfittings(acabamento avançado) para casco de Drillships.

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