O mercado de torres de transmissão no Brasil agora poderá aproveitar a nova tecnologia UHS lançada pela Belgo Bekaert para a cordoalha dessas estruturas, garantindo mais sustentabilidade e eficiência no processo de construção.
A companhia Belgo Bekaert está, nessa segunda-feira, (15/08), com uma nova tecnologia inovadora para o mercado de construção de torres de transmissão no Brasil, a cordoalha Ultra High Strength (UHS), que permite a sustentação de torres ainda mais altas. Dessa forma, há uma diminuição nos recursos necessários para os projetos de construção das estruturas e, consequentemente, uma maior sustentabilidade com a minimização de resíduos, além de contribuir para uma redução de custos nos projetos.
Nova cordoalha com tecnologia UHS da Belgo Bekaert garante mais benefícios ao mercado de construção de torres de transmissão no Brasil e inova o setor
O ramo de construção de torres de transmissão de energia no território nacional acaba de receber uma inovação bastante benéfica para os projetos dessas estruturas, a nova cordoalha com tecnologia UHS da companhia Belgo Bekaert.
Segundo a empresa, a nova tecnologia permite a sustentação de torres de transmissão mais altas e a consequente diminuição de até 15% da construção de estruturas na natureza, reduzindo assim o tempo, custo e materiais necessários para o plano de obras das torres.
- Novo esquema da farmácias: revelado o que fazem com o seu CPF em troca de desconto
- Umas das maiores rodovias (BR) brasileira será transformada! Rodovia terá duplicação de 221km, R$ 7 bi em investimentos e pode gerar até 100 MIL empregos
- Investimentos bilionários da China para pulverizar carros baratos no mundo: construção do segundo navio gigante da BYD está pronta e promete transportar 7,5 mil carros de uma só vez
- Bancos tradicionais estão com os dias contados: Banco do Brasil, Bradesco e Itaú estão perdendo terreno para os bancos digitais como Nubank, Inter e C6 Bank
Além disso, a sustentabilidade também será beneficiada no ramo com a utilização dessa nova cordoalha, uma vez que a possibilidade de sustentar torres de transmissão ainda maiores minimiza os impactos na vegetação nativa onde a construção está ocorrendo.
A tecnologia UHS ainda possui a maior carga de ruptura de toda a América Latina, 137,5 toneladas, 20% mais que o padrão atual do mercado, garantindo assim ainda mais eficiência e qualidade nos processos de construção das estruturas.
Assim, o Diretor de Produtos Especiais da Belgo Bekaert, Rodrigo Kafke Brzuszek, comentou sobre a importância da inovação no segmento das torres de transmissão no Brasil e disse que “É gratificante apresentar ao mercado um produto inteligente, que fortalece toda a cadeia produtiva. Ao ter maior carga de ruptura e com menor consumo de aço, possibilita o aumento do espaçamento entre as torres, contribuindo na preservação do meio ambiente.”
Um dos maiores problemas no setor de transmissão energética no Brasil ainda é o impacto à vegetação nativa e, com a nova tecnologia UHS, essa questão pode ser minimizada ao longo dos próximos anos.
Companhia Chimarrão Transmissora de Energia será a primeira a utilizar cordoalha com tecnologia UHS
Embora a tecnologia UHS para a cordoalha dos projetos de construção de torres de transmissão seja recente na Belgo Bekaert, a companhia Chimarrão Transmissora de Energia já será a primeira a inovar no setor. Dessa forma, a parceria do Grupo Cobra e Cymi utilizará a estrutura no projeto em uma área de aproximadamente 1.200 quilômetros de extensão, cruzando 43 municípios do Rio Grande do Sul.
Os dados da companhia mostram que ela está utilizando 640 toneladas de cabos de aço UHS para a construção de torres de transmissão de 25,5 m a 46,5 m de altura, com uma distância média de 500 m entre as estruturas.
Dessa forma, ao utilizar a tecnologia da Belgo Bekaert, houve uma redução de 10% na construção de torres em comparação a um projeto tradicional, preservando assim uma área da Mata Atlântica de 31 hectares (310.000 m²), equivalente a mais de 40 campos de futebol.
Assim, o mercado de energia no Brasil ganha agora uma alternativa mais viável quanto à sustentabilidade e mais eficiente quanto aos custos com a construção de torres de transmissão e a Belgo Bekaert investe cada vez mais em tecnologia e inovação no setor.