A Cimed está prestes a inaugurar a maior fábrica de medicamentos da América Latina e, além de gerar diversas vagas de emprego, a empresa planeja expandir a presença no mercado interno nacional para 25%
A nova Sede da Cimed levará a empresa ao nível de maior indústria farmacêutica da América Latina, de acordo com João Adibe Marques CEO da empresa. Segundo o executivo, em janeiro do próximo ano, será inaugurada uma nova fábrica de medicamentos, situada em Pouso Alegre. O intuito é expandir de 10 para 25% a participação do mercado interno nacional, além de gerar até 500 vagas de emprego. O grupo também investiu na descoberta espacial em parceria com instituições internacionais.
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Maior fábrica de medicamentos da América Latina conta com 770 mil m²
A nova unidade da Cimed conta com mais de 770 mil m² de área total, que inclui uma fábrica de medicamentos, parque gráfico e centro de distribuição em São Sebastião da Bela Vista e Pouso Alegre, as duas no sul de Minas.
De acordo com informações da empresa, o faturamento previsto para este ano é de R$ 2,3 bilhões, sendo 20% maior que em 2020. Produtos vendidos pela empresa representam 10% de todos os medicamentos vendidos no país.
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Ao total, são 450 milhões de caixas vendidas por ano, que saem da fábrica de medicamentos. De acordo com o executivo da Cimed, a nova fábrica, que visa ser a maior da América Latina, precisa apenas de certificação para ser inaugurada e abrir as vagas de emprego. A sede permitirá um salto da empresa, com capacidade total prevista para quase 25% de tudo que é comercializado no país.
Cimed promete gerar centenas de vagas de emprego
As contratações para atuar na maior fábrica de medicamentos da América Latina já começaram. De acordo com Adibe, à medida que as linhas de produção receberem certificação, vagas de empregos serão geradas para os profissionais da região.
O grupo estima contratar cerca de 300 colaboradores. Ao total, deve chegar a 500 vagas de emprego geradas no primeiro ano de funcionamento, dependendo apenas das certificações.
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Cimed investe R$ 300 milhões para lançar uma proteína do vírus Covid ao espaço
Um foguete lançado na última semana levou uma proteína do vírus Covid-19 para o espaço através do projeto Cimed X. O investimento no projeto é de aproximadamente R$ 300 milhões. A parceria internacional para pesquisa farmacêutica conta com o auxílio e apoio da agência espacial dos EUA, NASA. De acordo com o executivo da Cimed, a empresa é patrocinadora deste projeto ao lado de diversos órgãos.
A iniciativa é pioneira entre empresas nacionais do setor. O foguete foi lançado com o intuito de cristalizar a proteína do Covid 19. O objetivo é realizar descobertas fora da órbita da Terra e desenvolver pesquisas que tragam benefícios à população mundial.
Outro foco do projeto espacial é a medicina regenerativa. Segundo Adibe, este é um projeto a longo prazo, que precisa levar entre quatro a cinco anos, e a Cimed utilizará o espaço justamente para poder acelerar este processo.