Confirmando o seu planejamento de priorizar o Pré-sal, a Chevron compra a Anadarko e aumenta suas participações no Brasil
Mais uma grande fusão de petroleiras acaba de acontecer, a Chevron anunciou nesta sexta-feira (12/4) acordo para adquirir a Anadarko por US$ 33 bilhões.
Vale lembrar que em fevereiro de 2016, a Shell e a BG se fundiram, em uma negociação que levou a Shell a ser a principal sócia da Petrobras no pré-sal.
A negociação já foi aprovada pelos conselhos de administração de ambas as empresas e deverá ser concluída no segundo semestre deste ano, pois ainda falta a aprovação dos órgãos reguladores.
A sede da empresa será mantida em San Ramon na Califórnia (EUA) e o CEO da companhia será o presidente da Chevron, Michael Wirth.
- A ascensão meteórica de Elon Musk após as eleições de Trump: de 237.000 a 429.200 milhões de dólares em dois meses
- Custando menos de R$ 25 mil reais, Jac J3 TURIN desbanca SIENA e VOYAGE com autonomia de 442 km e se consolida no mercado em 2024
- Toyota revoluciona com o Urban Cruiser: O NOVO SUV elétrico da Toyota com 184cv e autonomia surpreendente
- Cientistas chilenos descobrem um crustáceo ‘predador’ ativo que habita profundidades superiores a 8.000 metros abaixo do nível do mar
Portfólio atual da Chevron
A Chevron com a operação, ampliou seu portfólio no Brasil, de oito para dez áreas e agora é dona 30% e 33%, que era da Anadarko, nos blocos C-M-101 e C-M-61 (bacia de Campos), respectivamente.
a Chevron possui participação em mais quatro áreas da Bacia de Campos, são elas: C-M-791 (40%), C-M-821 (40%), C-M-823 (40%) e no campo de Papa-Terra (37,5%).
A Petroleira também marca presença na Bacia de Santos, onde possui participações no CE-M-715 (50%), na Bacia do Ceará; no bloco S-M-764 (40%), e nas áreas de partilha Três Marias (30%) e Saturno (50%).
Com a aquisição da Anadarko, a Chevron só confirma seu foco atual que é a exploração dos campos do Pré-sal, e por isso mesmo, se desfez de alguns dos seus ativos.
No final do ano passado a empresa vendeu sua participação de 51,74% de no campo de Frade, para a brasileira PetroRio. O campo de Frade é aquele mesmo que em 2011, aconteceu um vazamento de óleo.
Outra grande venda da Chevron foi de 30% que detinha no campo de Maromba para a BW Offshore, em março deste ano.