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Bacia de Santos – Plataforma P-76 da Petrobras torna-se a segunda a exportar gás do campo de Búzios para o continente

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 09/07/2021 às 11:26
Petrobras – gás – campo de Búzios – Bacia de Santos
Plataforma P-76/ Fonte: EPBR

A plataforma da Petrobras tornou-se a segunda do campo de Búzios, na Bacia de Santos, a exportar gás para o continente

Em comunicado divulgado ao mercado na última quarta-feira (07/07), a Petrobras informou que a P-76 se tornou, no mês de junho, a segunda plataforma do campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, a exportar gás para o continente. A operação foi possível após a interligação da plataforma ao gasoduto conhecido como Rota 2, que escoa a produção para o Terminal de Cabiúnas. Veja ainda: Pré-Sal – Petrobras começará a operar o campo de Sépia, na Bacia de Santos, no mês de agosto

A exportação de gás da plataforma da Petrobras ao continente

A possibilidade da Petrobras de exportar o gás do campo de Búzios, na Bacia de Santos, contribui para o aproveitamento do potencial dos campos, trazendo flexibilidade para uma melhor gestão do reservatório e aumento da geração de valor.

Atualmente, o gás produzido na Bacia de Santos é transportado pelas rotas 1 e 2 que, somadas, têm capacidade de escoamento de 26 a 30 milhões de m³ por dia. A Rota 3, da Petrobras, ainda em fase de implantação, permitirá o escoamento de mais de 18 milhões m³/d de gás até as unidades de processamento de gás em terra.

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O mercado de gás natural no Brasil passa por um processo de abertura que busca um ambiente concorrencial mais dinâmico. O início de exportação de gás pela P-76, reforça a posição da Petrobras na cadeia de gás natural no país, ampliando a disponibilidade de gás ao mercado e proporcionando o atendimento ao crescimento da demanda, incluindo a expansão e segurança no atendimento ao setor elétrico, delineando o caminho da transição energética para fontes com menor intensidade de carbono.

O campo de Búzios, na Bacia de Santos

O campo de Búzios, descoberto em 2010, é o maior campo de petróleo em águas profundas do mundo. É um ativo de classe mundial, com reservas substanciais, baixo risco e baixo custo de extração. Deve chegar ao final da década com a produção diária acima de 2 milhões de barris de óleo equivalente por dia, tornando-se o ativo da Petrobras com maior produção.

As quatro unidades em operação em Búzios respondem por mais de 20% da produção total da Petrobras no momento. Outras quatro plataformas previstas para o campo (FPSOs Almirante Barroso, Almirante Tamandaré, P-78 e P-79) estão em construção e a nona unidade (P-80) está em processo de contratação.

Veja também: Petrobras fecha contrato com a Saipem e DSME para a construção de FPSO P-79, que será instalado no campo de Búzios, no pré-sal na Bacia de Santos

A Petrobras divulgou a assinatura do contrato com as empresas Saipem e DSME para a construção da plataforma FPSO P-79, que ficará no campo de Búzios, localizado no pré-sal, na Bacia de Santos. O FPSO tem previsão para ser entregue em 2025, e terá capacidade de processamento de 180 mil barris de óleo por dia e 7,2 milhões de m³ de gás por dia. O contrato entre as empresas será no valor de US$ 2,3 bilhões para fornecimento da P-79, oitava unidade a ser instalada no campo de Búzios.

A plataforma do tipo FPSO (capaz de armazenar e transferir petróleo) entra em operação até 2025. Além disso, a Petrobras acrescentou que o FPSO P-79 terá capacidade diária de processamento de 180 mil barris de petróleo e 7,2 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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