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Apesar do prejuízo de 1,5 bilhão de reais, Petrobras registrou resultados supreendente bons, no terceiro trimestre

29 de outubro de 2020 às 11:34
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Petrobras

O Credit Suisse afirmou que os resultados da Petrobras, divulgados na noite de ontem, foram surpreendentemente bons, convertendo US$ 5,5 bilhões de dívida líquida em patrimônio líquido.

Ontem (28/10) foi divulgado pela Petrobras em fato relevate, os resultados operacionais e financeiros do terceiro trimestre de 2020. Apesar da estatal ter registrado um prejuízo de R$ 1,55 bilhão, a perda representou 43% menor do que segundo trimestre e segundo o Credit Suisse, os resultados da Petrobras, foram surpreendentemente bons. Petrobras tem aval do Governo para importar gás da Bolívia

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Se comparado no mesmo período de 2019, que foi de R$ 9,09 bilhões, o resultado atual da estatal foi de mau a pior. Todavia, a companhia informou que o resultado recorrente foi um lucro de R$ 3,17 bilhões. Ou seja, o prejuízo foi explicado por despesas financeiras não recorrentes e cambiais.

A retomada de pré-pagamentos fez com que a Petrobras reduzisse em US$ 11,6 bilhões a sua dívida bruta no terceiro trimestre. “Nos últimos 21 meses conseguimos reduzir US$ 31,3 bilhões de dívida — cerca de US$ 1,5 bilhão por mês —, um fator chave para nossa companhia, uma vez que contribui para a redução do risco de nosso balanço, para o fortalecimento de nossa resiliência à volatilidade do fluxo de caixa e para liberarmos recursos para investirmos em nossos ativos de classe mundial”, disse o presidente da Petrobras Roberto Castello Branco. Mesmo com essa redução acentuada no endividamento, a empresa manteve uma sólida posição de caixa com US$ 13,4 bilhões.

O Credit Suisse afirmou que os resultados da Petrobras, divulgados na noite de ontem, foram surpreendentemente bons, muito acima das expectativas do banco, que não eram baixas, com destaque para a geração de caixa, convertendo US$ 5,5 bilhões de dívida líquida em patrimônio líquido.

“Em nossa opinião, este foi um feito particularmente impressionante, dado o profundo impacto que a covid-19 teve na indústria do petróleo. Os mercados agora temem novos bloqueios devido a uma segunda onda, especialmente na Europa. No entanto, se as condições macro permitirem, esperamos uma reação positiva do mercado”, diz o relatório.

Resultados operacionais da Petrobras

As maiores vendas de petróleo e derivados tanto para o mercado externo, como interno afetaram positivamente os resultados dos segmentos de exploração e produção (E&P) e de refino.

A produção total de óleo e gás da Petrobras cresceu 5% em relação ao trimestre anterior, com destaque para o incremento na produção do pré-sal. Em função disso, a empresa projeta superar a meta originalmente definida para o ano, que era de 2,7 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed). A nova meta passa a ser de 2,84 milhões de boed, com variação de +/- 1,5%.

Esse desempenho operacional expressivo se deveu ao aumento da capacidade de produção de Búzios e elevada eficiência operacional no pré-sal, assim como a postergação de parte das grandes paradas programadas de produção.

No segmento de refino, a Petrobras também teve uma melhora do seu resultado em relação aos trimestres anteriores. O fator de utilização das refinarias superou as expectativas e fechou o trimestre em 83%, depois de atingir 70% no segundo trimestre. Também houve progressivo aumento das exportações, com novo recorde de exportação de petróleo registrado em setembro (1,066 milhão de barris por dia).

O total de entrada no caixa da Petrobras com a venda de ativos alcançou US$ 1 bilhão nos primeiros nove meses do ano. Há ainda dez operações a serem fechadas até o fim do ano e outros 39 projetos de desinvestimento em andamento.

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