Apesar da política de preços dos combustíveis da Petrobras ser uma incógnita, valor da gasolina segue 7% abaixo da paridade de importação (PPI)
A Associação Brasileira dos Importadores de Combustível (Abicom) alerta para a defasagem de preço da gasolina no mercado brasileiro que ameaça o consumo de etanol. Segundo o presidente da Abicom, Sérgio Araújo, não há expectativa de reajuste pela Petrobras antes da Assembleia Geral de Ordinária (AGO), prevista para 27 de abril.
Diesel está alinhado com valor de importação e Petrobras pode aumentar a gasolina em R$ 0,25 por litro no Brasil
O preço médio da gasolina no Brasil está 7% abaixo da paridade de importação (PPI), chegando a 9% no polo de Araucária (PR) e 6% em Aratu (BA). Para atingir a paridade, a Petrobras poderia aumentar a gasolina em R$ 0,25 por litro no mercado interno. Entretanto, Araújo avalia que a Petrobras não deve aumentar o preço da gasolina agora com toda a pressão sobre os preços da estatal.
Já o diesel está alinhado com o preço de importação e tem garantido negócios, principalmente com o diesel russo. Para manter o alívio no bolso do consumidor, o gigante do petróleo brasileiro Petrobras reajustou o diesel há 19 dias e mantém o preço da gasolina congelado há 41 dias!
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Política de preços da Petrobras é uma incógnita mas defende valores competitivos
O que vai acontecer com a política de preços da Petrobras após a AGO ainda é um mistério, e a interferência do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na semana passada, não ajudou no debate sobre o assunto. Silveira afirmou que os preços da estatal não seriam mais atrelados ao mercado internacional, mas a um preço “interno” dos combustíveis. A teoria segue a determinação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de “abrasileirar” os preços da estatal.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, tem confirmado a intenção de acabar com o PPI e defender preços que garantam a competitividade da estatal no mercado, levando em conta diferenças regionais.