Os trabalhos para reativar a usina de alumínio vão começar imediatamente e a Alcoa prevê que os primeiros lotes de produção no Maranhão ocorram no segundo trimestre de 2022
Na segunda-feira (20/09), a Alcoa anunciou que vai reiniciar as operações de fundição de alumínio na usina Alumar, em São Luís, no estado do Maranhão, paralisadas desde 2015. A empresa fará um investimento de R$ 400 milhões para retomar o processo de produção de forma imediata. A retomada ainda envolverá a criação de 750 novos empregos diretos, além de gerar 1.500 empregos indiretos na região. Leia ainda: Mais de 100 empregos serão abertos pela ArcelorMittal, com reativação de laminador em usina de Minas Gerais
- Faetec RJ oferta 2325 vagas em cursos gratuitos de qualificação profissional e técnico nas áreas de manutenção industrial, construção civil, logística, tecnologia e mais
- Indústrias siderúrgicas e metalúrgicas se tornam braço direito para a construção naval retomar o seu papel de destaque na economia do Brasil
- Raia Drogasil oferece 500 vagas de emprego para PCDs e pessoas com ensino médio em todo o Brasil
- Vagas de emprego abertas hoje (21/09) para contratos de construção e montagem offshore no Rio de Janeiro
- Concorrente do Toyota Corolla e Civic retorna ao mercado brasileiro em 2022 com motor hibrido e tecnologia de última geração
A reativação da usina em São Luís, no Maranhão
O processo para reiniciar a capacidade ociosa da usina de alumínio começará imediatamente. A entrega do primeiro lingote de alumínio está prevista para o segundo trimestre de 2022 e a capacidade total de 268 mil toneladas ao ano deverá estar operando no quarto trimestre de 2022. Até 2024, a redução será Alumar será abastecida com energia 100% renovável.
John Slaven, vice-presidente executivo e diretor de operações da Alcoa, diz que “Nossa decisão de religamento é baseada em uma análise que mostra que a redução pode ser competitiva em todos os ciclos, aproveitando a refinaria localizada na mesma planta, uma força de trabalho forte e estrutura de energia renovável”. O executivo ainda diz que com essa retomada de produção planejada, poderão aproveitar as fortes capacidades deste local e captar benefícios para os investidores, clientes, colaboradores e parceiros no estado do Maranhão.
- Essa incrível ponte de US$ 300 milhões que conecta dois dos maiores países do mundo
- Obra histórica promete conectar Espírito Santo a Brasília com 1.188 km de trilhos; “Estrada de Ferro JK” inicia desapropriação de imóveis e mira transformar o transporte no Brasil
- R$ 9 Bilhões na Bahia! Parceria com chineses garante avanço da mega ponte Salvador-Itaparica de 12,4 quilômetros!
- A China está construindo um rio artificial? Todos os detalhes sobre a colossal obra chinesa de US$ 62 bilhões
Investimentos e criação de novos empregos, no Maranhão
Otavio Carvalheira, vice-presidente de operações e presidente da Alcoa no Brasil, disse que “Estamos entusiasmados com o trabalho que está por vir para reiniciar com segurança e eficácia a redução da Alumar e agradecemos a colaboração do governo e da comunidade à medida que iniciamos esse importante processo de meses para reforçar a liderança da Alcoa e melhorar ainda mais nossa competitividade global”.
A reinicialização da usina de alumínio no Maranhão envolverá a contratação de mais de 750 funcionários e aumentará os 850 funcionários diretos da refinaria de alumina localizada na planta. O custo da reinicialização está previsto em aproximadamente US$ 75 milhões (R$400 milhões). As despesas de reinício previstas para o quarto trimestre de 2021 estão estimadas entre US$ 15 milhões e US$ 20 milhões antes dos impostos. Com esta retomada planejada, a Alcoa terá aproximadamente 80% de suas 2,99 milhões de toneladas métricas de capacidade global de redução de alumínio operando.
Confira ainda esta notícia: Para ampliar capacidade de produção, Gerdau irá investir US$ 500 milhões em usina, no estado de Minas Gerais
Gustavo Werneck, o presidente-executivo da Gerdau afirmou em teleconferência que a empresa irá ampliar a capacidade de laminação de bobinas a quente e de produção de perfis estruturais em sua usina em Ouro Branco, no estado de Minas Gerais, em investimentos que têm como referência um total de US$ 500 milhões.
“Nosso laminador de bobinas a quente já está operando a plena capacidade…O investimento na usina começa agora e deve ser concluído em 2024”, disse Gustavo Werneck em teleconferência com jornalistas sobre o resultado recorde da Gerdau no segundo trimestre. O prazo do laminador é o mesmo do equipamento de perfis estruturais, que produz vigas metálicas para a construção civil. A capacidade do laminador de bobinas a quente (BQ) será de 250 mil toneladas por ano, enquanto a da máquina de perfis, produto que a Werneck afirmou que a Gerdau é o único produtor na América Latina, será de 500 mil toneladas por ano.