Conheça o VW Logus CL 1.6, um carro popular da VW em parceria com a Ford que até hoje impressiona. O VW Logus conquista motoristas ao fazer até 16 km por litro.
A Autolatina foi uma joint venture que surgiu na década de 80 com foco em integrar as operações da Ford e da Volkswagen, compartilhando os custos e potencializando os pontos fortes de cada. Essa parceria trouxe, tanto no Brasil quanto na Argentina, alguns produtos interessantes sob a marca Ford ou VW, entre eles está o VW Logus, carro popular médio que substituiu o Apollo, que, por sua vez, era um Ford na essência.
Como surgiu o VW Logus CL 1.6?
O Volkswagen Apollo veio em 1990 como um irmão gêmeo univitelino do Ford Verona. Está certo que o Ford foi lançado um pouco antes, no final de 1989, e que o VW tinha suas diferenças, mas eram tão pequenas, que passavam despercebidas aos olhos mais desatentos.
Em 1992, ele foi descontinuado, abrindo espaço para um sucesso projetado sobre a mesma plataforma do Ford Verona/Escort, porém agora de quinta geração: era o Logus. Sendo maior, mais bonito e mais moderno que o Apollo, o carro popular caiu no gosto dos consumidores, que tinham como opção um sedã médio com jeito e espaço de carro grande.
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Lançado em 1993, o VW Logus chegou às lojas nas versões CL 1.6 ou 1.8 e GLS 1.8, esbanjando em todas uma boa dose de conforto e economia de combustível. Com motores dispostos em posição transversal, o carro popular oferecia bastante espaço interno, tanto para quem viajava na frente quanto ao banco traseiro, e sua frente baixa e traseira alta remeteram aos melhores importados da época. Mesmo compartilhando a base mecânica com o Escort, o VW Logus CL 1.6 tinha sua personalidade própria, e bons argumentos de venda, como o porta-malas de 416 litros de capacidade.
VW Logus CL 1.6 entregava até 16,4 km/l
Na versão CL, bem mais simples, o sedã trazia de série o motor AE-1600, de origem Ford, mais conhecido como CHT. O propulsor estava disponível apenas na variante a gasolina: assim, possuía carburador de corpo duplo e fornecia 73,4 cv de potência a 5.600 RPM com 11,9 kgfm de torque a 3.400 RPM, conseguindo levar o Logus de 0 a 100 km/h em 16,5 s, correndo até os 157 km/h.
Algo que era elogiável, o consumo chegava a 9,7 km/l na cidade e 16,4 km/l na estrada, permitindo autonomia máxima de impressionantes 1.050 km graças aos 64 litros de tanque.
Primo pobre das versões mais luxuosas, o VW Logus CL 1.6 trazia o mesmo design, porém com aparência espartana. As rodas eram de aço estampado com calota central plástica e pneus 175/70R13 (Sem liga-leve ou supercalotas). Travas, espelhos ou vidros com acionamento elétrico e direção hidráulica não eram oferecidos nem mesmo como opcionais, ainda que já houvesse de série o “luxo” da instalação para som.
Carro popular entregava ótimo interior
Mesmo sendo simples, o VW Logus CL 1.6 oferecia conforto, com bancos dianteiros com regulagem de distância e inclinação do encosto, de estrutura bastante anatômica e tecidos agradáveis ao toque. Esses tecidos eram encontrados também em parte da forração da porta, um luxo hoje em dia. A tampa do porta-luvas trazia porta copos, e seu banco traseiro tinha encosto basculante.
Com o mesmo volante espumado dos demais modelos da linha, a peça tinha ótima empunhadura, enquanto um moderno painel de instrumentos oferecia velocímetro, marcadores de temperatura do motor e nível de combustível, além de um relógio analógico. Os cintos de segurança dianteiros possuíam regulagem de altura na coluna, enquanto os retrovisores vinham com a regulagem interna.