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Voo MH370 que sumiu com 239 PASSAGEIROS completa 10 anos e agora poderá ser finalmente encontrado!

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 11/03/2024 às 11:16
avião desaparecido - Voo MH370 - avião - aviação
Foto: UOL/Reprodução
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Confira os detalhes do desaparecimento do voo com 239 passageiros que continua sendo um grande mistério. Contudo, agora há chances de encontrar o avião desaparecido do voo MH370.

Há 10 anos, na madrugada do dia 8 de março de 2014, o voo MH370 da Malaysia Airlines desapareceu apenas 40 minutos após a decolagem, em Kuala Lumpur, na Malásia. As condições meteorológicas eram boas no momento em que a aeronave simplesmente sumiu do radar. O caso do desaparecimento do voo com 239 passageiros é considerado um dos maiores mistérios da aviação mundial.

Entenda melhor o caso do avião desaparecido do voo MH370

No total, 239 pessoas, sendo 227 passageiros, grande parte chineses, e 12 tripulantes, estavam a bordo do Boeing 777, que tinha como destino a cidade de Pequim, antes de se tornar um dos maiores mistérios da aviação.

Mesmo tanto tempo depois do desaparecimento do voo com 239 passageiros, e apesar de alguns destroços terem chegado à costa leste africana e às ilhas do Oceano Índico, o local exato da queda do avião desaparecido continua um mistério. Nos dias seguintes ao desaparecimento do voo MH370, a área de buscas se estendia do Cazaquistão, na Ásia Central, até a Antártica.

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A região só foi diminuindo a partir de dados de satélite, rastreamento por radar e análises de correntes oceânicas. Em 29 de janeiro de 2015, quase um ano após o caso, as autoridades declararam oficialmente que todos a bordo do avião desaparecido deveriam ser considerados mortos.

A medida abriu caminho para o pagamento de indenização às famílias. Dois anos mais tarde, em 2017, as buscas pelo avião do voo MH370 foram oficialmente encerradas. Essa foi uma das mais caras operações do tipo já feitas até hoje.

Uma última esperança para os parentes impactados pelo mistério da aviação

Contudo, um último fio de esperança tomou conta dos parentes e amigos das vítimas. Na última semana, o ministro de Transportes da Malásia, Anthony Loke, prometeu convidar a empresa de robótica marítima Ocean Infinity, com sede no Texas, para ouvir uma proposta sobre a realização de uma nova operação de buscas do desaparecimento do Voo com 239 passageiros.

Os trabalhos se concentrariam no sul do Oceano Índico. Segundo o ministro, se as provas apresentadas pela empresa forem credíveis, será possível pedir aprovação do Gabinete para um novo contrato de retomada das buscas.

Vale destacar que, após o desaparecimento do voo MH370, muitos parentes de vítimas acusaram a companhia de aviação e o governo da Malásia de ocultar informações sobre o caso.

Há várias teorias do que de fato pode ter acontecido. Elas vão desde a hipótese de que o avião teria sido abatido por causa de uma carga sensível ou de uma pessoa a bordo, a motivos como falha elétrica, incêndio, despressurização repentina da cabine, sequestro, terrorismo, suicídio, briga e desorientação espacial. Contudo, nada foi confirmado de forma oficial.

Os policiais chegaram a revistar as casas dos co-piloto e comandante, sem encontrar nenhum indício suspeito. Até mesmo a comida servida no avião desaparecido e o carregamento da aeronave foram investigados, contudo, o mistério continua até hoje, sendo o maior da aviação.

Cracas poderiam identificar o que aconteceu com o voo MH379

Pesquisadores da Universidade do Sul da Flórida, nos EUA, foram responsáveis por um trabalho, publicado na revista AGU Advances.

No estudo, eles destacam que a estrutura química de cada camada de uma craca, crustáceo que forma uma espécie de placa branca em rochas, é determinada pela temperatura da água no momento em que ela foi formada.

Levando isso em conta, os cientistas acreditam que a análise química possa fornecer detalhes, com algum grau de precisão, sobre o local da queda do avião no Oceano Índico. A ideia surgiu no momento em que foram analisadas fotografias dos destroços do avião desaparecido, que foram levados pela maré até a costa da África, um ano após o acidente.

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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