A Transnordestina acaba de assinar um projeto de engenharia de R$ 15,2 milhões para o trecho entre Salgueiro e Porto Suape, com o objetivo de evitar os erros e atrasos do passado. Descubra como essa medida pode acelerar as obras!
A Ferrovia Transnordestina é um projeto de grande relevância para o desenvolvimento logístico e econômico do Nordeste, e recentemente ganhou novos rumos em Pernambuco.
O avanço foi marcado pela assinatura de um contrato entre a Infra S.A., vinculada ao Ministério dos Transportes, e o Consórcio Estratégica – Prosul, que será responsável por elaborar os projetos básicos e executivos de engenharia do trecho que liga Salgueiro ao Porto de Suape.
Esse acordo representa um investimento de R$ 15,217 milhões, conforme publicado no Diário Oficial da União.
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Embora as obras ainda não tenham começado, o desenvolvimento do projeto de engenharia é um passo essencial para viabilizar a construção da ferrovia, prevista para iniciar em 2025.
Esse é o primeiro investimento federal, em 14 anos, voltado para a elaboração de projetos de novos trechos ferroviários. A iniciativa visa prevenir falhas nos projetos, que poderiam elevar os custos e atrasar o cronograma de entrega da obra.
O projeto será entregue em quatro meses
O Consórcio Estratégica – Prosul será responsável por desenvolver os projetos iniciais para os primeiros 55 km da ferrovia, entregando esse trabalho em um prazo de quatro meses.
O detalhamento proporcionado por esses projetos permitirá que a Infra S.A. dê início ao processo de licitação para as obras da ferrovia. O cronograma completo da execução dos serviços da Transnordestina está estimado em 18 meses.
O trecho entre o Porto de Suape e Salgueiro, no Sertão de Pernambuco, abrange 520 quilômetros e está orçado em cerca de R$ 450 milhões. Esse valor será integralmente coberto pelo governo federal.
A ferrovia foi incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), sendo vista como um componente estratégico para a redução dos custos logísticos de diversos setores, como o agronegócio, a mineração e as indústrias do Nordeste.
A retomada da construção da ferrovia em Pernambuco representa uma conquista importante para o Estado, uma vez que, em dezembro de 2022, a parte pernambucana havia sido retirada do projeto por meio de um aditivo de contrato firmado entre o governo anterior e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), concessionária da ferrovia.
Esse acordo deixou o trecho de Pernambuco sob a responsabilidade do governo federal, enquanto a CSN manteve os trechos no Ceará e Piauí.
Essa situação gerou insatisfação entre líderes políticos de Pernambuco, resultando em esforços coordenados para reverter a decisão. A governadora Raquel Lyra, juntamente com a bancada pernambucana no Congresso Nacional, atuou para sensibilizar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a importância de incluir o Estado no projeto.