Segundo o Ministério da Infraestrutura, as concessões no terminal portuário dos estados do Amapá, Ceará e na Bahia, podem gerar novos empregos
Na última sexta-feira, 13 de agosto, o Ministério da Infraestrutura realizou na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), o leilão para concessão de três terminais. O terminal portuário de Santana (Amapá), Fortaleza (Ceará) e Salvador (Bahia) vai trazer um investimento privado de R$ 106 milhões para melhorias e modernização nos próximos anos. A expectativa é que essas concessões gerem mais de 1.700 empregos nos três estados. Veja ainda: Setor portuário e de navegação deverá receber do Ministério da Infraestrutura, R$ 3 bilhões em outorgas em 2021
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A assinatura dos contratos das concessões feitas pelo Ministério da Infraestrutura
O Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas destacou que com os leilões realizados na última sexta-feira, chegaram a 74 leilões realizados em dois anos e meio. Segundo Tarcísio eles estão beirando os R$ 80 bilhões de investimento contratado. “O investimento em infraestrutura vai nos ajudar na falta de produtividade. É bom saber que esses investimentos vão levar renda para muitas casas”, completa o ministro. A previsão do Ministério da Infraestrutura previsão é que os contratos sejam assinados no quarto trimestre deste ano.
Tal estratégia do Ministério da Infraestrutura visa atrair empresas para participarem da melhoria da infraestrutura brasileira, incluindo portos, ferrovias, aeroportos e rodovias. A esperança é que, ao oferecer concessões nas quais as empresas pagam ao governo uma taxa para operar as instalações e se comprometem com grandes investimentos para melhorar a infraestrutura, o Brasil estimule sua economia atrasada.
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Sobre os terminais portuários que foram leiloados
Na concessão do espaço para movimentação de carga geral, de projeto ou contêiner do Porto de Salvador, a vencedora do leilão foi a empresa Intermarítima Portos e Logística S.A, que ofereceu R$ 32 milhões pela outorga. A empresa vai investir cerca de R$ 17,7 milhões durante o prazo de concessão no terminal portuário, que é de 10 anos.
Já em Santana, a área leiloada pelo Ministério da Infraestrutura, destinada à movimentação de granéis sólidos vegetais, especialmente farelo de soja, teve proposta única e foi concedida para a empresa Caramuru Alimentos S.A, que vai pagar R$ 5,85 milhões em outorga. O investimento em melhorias será de R$ 41,3 milhões durante os 25 anos de concessão no terminal portuário.
Na área de Mucuripe, no terminal portuário, os desembarques de trigo respondem por 70,4% das operações granéis sólidos, importado principalmente dos Estados Unidos, Argentina e Uruguai. O terminal leiloado pelo Ministério da Infraestrutura teve proposta única da companhia Tergran Terminais de Grãos de Fortaleza, que ofereceu R$ 1 milhão em outorga para os 25 anos de contrato de concessão. O aporte de investimento será cerca de R$ 47,6 milhões.
Confira ainda esta notícia: Ministro da Infraestrutura diz que ferrovia Ferrogrão será um modelo de sustentabilidade
Em entrevista concedida ao jornal Estadão, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas ressalta que sua prioridade é que a ferrovia Ferrogrão seja um modelo de sustentabilidade e um que também seja exemplo em licenciamento ambiental. Tarcísio ainda diz que ele não iria apostar em uma ferrovia que não tenha interessados e não seja viável.
O ministro da Infraestrutura ressalta que há empresas interessadas, o projeto da ferrovia é absolutamente viável e será um exemplo em licenciamento ambiental, porque é isso que ele deve ser. Na entrevista Tarcísio ainda disse que os povos indígenas serão ouvidos, bem como todos os interessados. Essa ferrovia será um modelo de sustentabilidade, essa é a minha prioridade, afirmou Freitas.
De acordo com o ministro, o governo já tem “o que é mais difícil em qualquer empreendimento, que é o investidor interessado”. Segundo ele, a viabilidade ambiental será “confirmada naturalmente”. Tarcísio destaca que estão falando de uma ferrovia que terá selo verde, um modal sem emissões, que será erguido ao lado de uma rodovia em área já desmatada. Isso significa menos acidentes em estradas e zero emissões de gases. O ministro da infraestrutura já disse em outras ocasiões que é preciso afastar “narrativa errada” sobre o meio ambiente no Brasil. Segundo Tarcísio, o governo trabalha para “demonstrar que é possível conciliar sustentabilidade e provisão da infraestrutura.