Rumo Logística aposta em mega ferrovia para revolucionar o transporte ferroviário. Projeto bilionário e sustentável deve aliviar rodovias e abrir novos mercados.
Os trilhos da Rumo Logística estão prestes a transformar o transporte no Brasil, especialmente para o setor agrícola do Mato Grosso, com um projeto ferroviário ambicioso que não se via em décadas.
Em tempos onde o agronegócio busca eficiência máxima e soluções sustentáveis, a construção dessa ferrovia de mais de 700 km promete causar um impacto profundo e trazer mudanças que vão além das fronteiras do estado.
No centro dessa transformação está a Ferrovia Estadual de Mato Grosso, um projeto bilionário que visa modernizar o escoamento de grãos para o Porto de Santos, em São Paulo.
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Com a primeira fase prevista para operar em 2026, a ferrovia passa a ser um ponto estratégico para desafogar o trânsito rodoviário e reduzir a emissão de gases poluentes.
Primeira ferrovia estadual do Brasil em fase avançada
A Ferrovia Estadual de Mato Grosso é a primeira com autorização estadual no país e se estenderá por 730 km, interligando Rondonópolis e Lucas do Rio Verde, passando por Cuiabá.
A estimativa é que o projeto completo esteja finalizado em 2030, mas os primeiros 160 km devem começar a operar já em 2026, conforme informações da Rumo Logística.
Em entrevista na segunda-feira (04), Pedro Palma, CEO da empresa, destacou que esse investimento é apenas o começo de uma estratégia mais ampla para melhorar a infraestrutura nacional, que já conta com parcerias estratégicas, como a realizada com a americana CHS no Porto de Santos.
Para viabilizar a construção, a Rumo já aplicou mais de R$ 14 bilhões e continua investindo.
Segundo Palma, a empresa visa conectar o potencial agrícola de Mato Grosso ao mercado global com mais eficiência e menor impacto ambiental.
Atualmente, 30 empresas terceirizadas trabalham no projeto e mantêm em andamento cerca de 100 frentes de trabalho, empregando aproximadamente 4.500 trabalhadores
Redução de gargalos e integração com o Porto de Santos
A nova ferrovia também se interliga ao Porto de Santos, o principal ponto de exportação do país.
Esse corredor ferroviário tem a capacidade de reduzir o tempo de transporte e os custos logísticos, proporcionando um alívio nas rodovias sobrecarregadas do estado, que ainda concentram a maior parte do escoamento de grãos.
Em média, o custo de transporte ferroviário é menor que o rodoviário, o que favorece a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional.
Outro ponto de destaque, conforme Pedro Palma, é o impacto ambiental: o transporte ferroviário reduz a emissão de gases poluentes em até seis vezes quando comparado ao transporte rodoviário.
Além disso, a Rumo se compromete a implementar medidas que minimizem o impacto no ecossistema local e nas comunidades próximas, promovendo ações de conservação ambiental e responsabilidade social
Avanços em construção e infraestrutura
Entre as obras entregues estão 19 viadutos e passagens, incluindo a construção de um viaduto de 160 metros que atravessa a BR-163/364.
Este conjunto de Obras de Artes Especiais tem como objetivo otimizar o fluxo rodoviário e aumentar a segurança tanto para trabalhadores quanto para a população local.
Segundo Harley Silva, gerente executivo de Projetos da Rumo Logística, essas construções são fundamentais para a eficiência do projeto, já que evitam o tráfego de veículos pesados nas rodovias.
Para acelerar ainda mais o projeto, foram iniciadas a implantação de 200 km de trilhos e a construção de um novo terminal de cargas.
A estimativa é de que, no auge das obras, mais de 5 mil novos empregos sejam gerados na região, beneficiando diretamente as economias locais e atraindo trabalhadores de diferentes partes do país
Expansão no Porto de Santos e melhorias na malha ferroviária
Com a previsão de aumento no fluxo de exportações de grãos, a Rumo também investe na ampliação de sua estrutura no Porto de Santos, em São Paulo.
Essa expansão permite que a ferrovia atenda à crescente demanda do agronegócio, otimizando o escoamento de produtos como soja, milho e algodão para o mercado internacional.
Em parceria com a CHS, a empresa também busca garantir que a infraestrutura do Porto de Santos esteja pronta para evitar futuros gargalos.
Em termos de eficiência, a Rumo já dobrou sua capacidade de transporte no Mato Grosso nos últimos dez anos, passando de 12 milhões para 25 milhões de toneladas anuais.
Esse aumento ocorreu sem ampliação de malha, mas sim com a recuperação e modernização de ativos.
Segundo Pedro Palma, esses investimentos visam garantir que o Brasil esteja preparado para uma futura expansão do agronegócio e que os produtores possam contar com uma logística mais confiável e sustentável
Desafios e próximos passos
A expectativa é alta, mas o projeto enfrenta desafios como a necessidade de parcerias público-privadas e um cenário econômico que exige ajustes contínuos.
Contudo, a Rumo está otimista e enxerga essa ferrovia como o pontapé inicial para uma nova era de desenvolvimento logístico no país.
Esse modelo de concessão estadual inédito no Brasil pode inspirar outros estados a investir em suas infraestruturas ferroviárias, especialmente em áreas onde o escoamento depende do modal rodoviário.
Será que esse projeto será o exemplo que o Brasil precisa para transformar sua logística de exportação e tornar o agronegócio ainda mais competitivo no mercado global? Acompanhe as novidades e deixe sua opinião nos comentários.
O Brasil já era para ter as principais vias férreas interligadas, juntamente com as hidrovias e a navegação de cabotagem, ligando o porto de Rio Grande aos portos de Santana no Amapá, Manaus, indo até São Gabriel da Cachoeira, Peru, aguaColômbia e Venezuela. Fazendo outra rota, indo pelo rio da Prata, Tietê-Paraná, Paragua, enfim, interligando toda a América do Sul.
Com estas obras e o potencial que o Brasil tem em todas as áreas da economia como minérios, petróleo, água, terras agricultáveis, enfim, tudo que Deus agraciou no nosso país com a natureza mais diversas do planeta, não tinha pra ninguém. Além de sermos uma potência, já seríamos de 1° mundo. Não estaríamos ainda tão atrasado e a nossa população ainda na situação precária e ainda se falando em Bolsa Familia para uma grande parte da população.
Mas, em contrapartida, no período de 1980 para cá, a China saiu do atraso, para ser a 2a economia do mundo. O Brasil deveria ter observado e ter seguido o exemplo chinês e da Índia. Mas, pars corrupção não rem limites.
O Brasil vive sob o tacão liberal do imperialismo dos Estados Unidos. Quando o Brasil começa a se erguer eles vem e fomentam um golpe. Aí volta tudo a estaca zero.
Aqui a esquerda luta para melhorar o país e seu povo pobre e a direita e extrema direita lutam para destruir a esquerda e consequentemente o nosso país.
comentário perfeito
Antes de investir em mais km de rodovia a rumo deveria investir ,o mínimo na manutenção do acesso ao terminal é dentro do próprio terminal ,onde estão tomadas por buracos e lamas ,prejudicando os veículos que são utilizados parabdescarregar os grãos, tá horrível, estamos pedindo socorro a quem possa tomar alguma providência
isso tudo vai acontecer se o trajeto não passar por uma reserva indígena, quilombola, povos originários, identitários e outras bobagens da extrema esquerda que condenam esse país ao atraso e ao subdesenvolvimento.
A esquerda quer que volte ha época da escravidão.
Será que é a esquerda? Não é o Agro que é flagrado com trabalho análogo a escravidão?
La vem os comentários ****, amigo atrasado a via férrea vai desafogar o tráfego de caminhões em.todas as regiões e baratear os produtos pois hoje pagamos mais pelo transporte do q pela mercadoria, isso não é direita nem esquerda, isso é um projeto em conjunto entre o governo Paulista ligado ao **** e o resto do Brasil, pare com essa imbessilidadeb de achar q tudo gira ao redor de políticos E Ou D, mas sim um Brasil andando pra frente, quanto a achar q voltaríamos ao tempo de escravidão vc está simplesmente sendo extremamente racista.
Os bolsonaristas deveriam se atualizar antes de postar suas idiotices. Criticam a esquerda e nem sabem o que é isso. Acham que a direita é melhor mas não conseguem dizer uma só obra do governo do Inelegível ****. Mais cultura e menos burrice, por favor.
Verdade. A extrema direita que certa. Devemos destruir reservas indígenas, desmatar tudo, acabar com a Amazônia. Proteger o ambiente natural atrasa o país. Depois quando tudo virar deserto, quando chegar pra valer o aquecimento global, colocaremos a culpa na esquerda. É isto? Bando de ****.
Do Mato Grosso até o porto de Santos/SP, sor tem 16 municípios?
Com bem mais de 50 anos de atraso, ainda bem começou.