Rubens Barrichello enfrentou a futurista Tesla Cybertruck no canal Acelerados. Com 857 cv e polêmicas inovações tecnológicas, a picape dividiu opiniões. Será que os R$ 1,3 milhão valem a ousadia?
O universo automotivo foi sacudido mais uma vez por Elon Musk, agora com a introdução da Tesla Cybertruck, uma picape elétrica que impressiona pelo design ousado e pelos impressionantes 857 cavalos de potência.
Rubens Barrichello, ex-piloto de Fórmula 1 e conhecido entusiasta automotivo, foi convidado a testar a versão “Cyber Beast” do modelo no programa Acelerados.
O resultado, no entanto, trouxe impressões mistas sobre a novidade que divide opiniões entre fãs e críticos.
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Cybertruck tem design que remete ao cinema e um desempenho surpreendente
Barrichello não escondeu sua surpresa ao descrever a Cybertruck como um “cruzamento de uma F1000 com o DeLorean de ‘De Volta para o Futuro’”.
Feita de aço inoxidável e dotada de um design futurista, a picape apresenta traços estéticos únicos, que a colocam como uma das mais polêmicas criações da Tesla.
Para o piloto, o visual é digno de um filme como Mad Max, enquanto o interior impressiona pelo excesso de sensores e tecnologias que, segundo ele, podem interferir na experiência de direção.
Ao assumir o volante, Barrichello destacou que a Cybertruck pesa impressionantes 3.129 kg, mas ainda assim consegue acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 2,6 segundos, números impressionantes para um veículo desse porte.
Apesar disso, ele apontou desafios no controle do carro: “É esquisito. Não dá para confiar nesse volante porque ele reage com base em sensores, sem a mecânica tradicional”, comentou.
Sensores, tecnologia e o “desafio do volante”
Um dos pontos mais curiosos do teste foi a ausência de uma coluna de direção mecânica tradicional, substituída por sistemas totalmente controlados por sensores.
O volante da Cybertruck se adapta automaticamente à velocidade do veículo, alterando a esterçagem nas curvas de alta e baixa velocidade.
Porém, Barrichello afirmou que essa tecnologia exige um período de adaptação: “Na baixa velocidade, ele vira mais do que precisa, mas, nas curvas rápidas, trava. É como se o volante tomasse decisões por conta própria”, disse.
Durante o teste, a sensação de dirigir a picape foi comparada à experiência de conduzir um kart profissional, muito mais responsivo e técnico do que um kart amador.
“É como aquele amigo que sempre andou em kart de aluguel e, de repente, pega um kart de competição. A precisão é completamente diferente”, brincou.
Velocidade impressiona, mas há desafios nas curvas
A Cybertruck “Cyber Beast” é equipada com três motores elétricos — um no eixo dianteiro e dois no traseiro —, proporcionando uma aceleração brutal.
Em uma das retas do teste, Barrichello alcançou impressionantes 172 km/h.
Contudo, o piloto alertou para o comportamento da picape nas curvas, especialmente devido ao peso e à altura do veículo.
“Ela escapa de traseira ao mesmo tempo que a frente esparrama, tudo por causa do peso e do perfil alto dos pneus”, analisou.
Apesar disso, Barrichello reconheceu a eficiência da Cybertruck em termos de potência e frenagem, considerando o tamanho e o peso do modelo.
No entanto, o volante novamente se mostrou um desafio: “Não é mecânico. Você vira um pouco, e o carro responde demais; vira mais, e ele parece decidir sozinho.”
Custo e mercado brasileiro para a Cybertruck
Outro ponto levantado durante o programa foi o preço da Tesla Cybertruck no Brasil.
A versão “Cyber Beast”, topo de linha, custa cerca de R$ 1,3 milhão no mercado nacional, enquanto versões menos potentes com tração integral (AWD) são vendidas por aproximadamente R$ 1 milhão.
Para Barrichello, o valor elevado e as peculiaridades do modelo podem restringir seu público-alvo a entusiastas com gosto por inovações tecnológicas.
“É um carro que exige paciência e adaptação. Na rua, ele deve ser tranquilo, mas, na pista, ainda é um desafio entender o comportamento do volante e dos sensores. É um veículo para quem gosta de explorar o novo e não se incomoda com uma curva de aprendizado”, afirmou.
Comparação com a rival Rivian R1T
Durante o teste, foi levantada a questão de se a Cybertruck poderia superar a Rivian R1T, atual líder de desempenho no segmento de picapes elétricas.
A R1T, que possui 847 cavalos de potência, detém o recorde da volta mais rápida no circuito de testes do programa Acelerados, com um tempo de 1:06.555. Barrichello conseguiu completar uma volta com a Cybertruck em 1:06.0, estabelecendo um novo recorde.
“Ela tem uma aceleração impressionante e muita potência, mas exige muito do piloto. Nas curvas, você precisa segurar bastante devido ao peso e à altura. É diferente de tudo que já testei”, afirmou.
Inovação que divide opiniões
O teste da Tesla Cybertruck deixou claro que, embora seja um marco em termos de inovação e design, o modelo ainda desperta dúvidas em relação à dirigibilidade e à adaptação às pistas.
Para Barrichello, é um carro que promete muito, mas que pode frustrar aqueles que buscam uma experiência mais convencional.
“É um desses carros que, com mais voltas, você vai aprendendo a explorar melhor. Certamente, a Tesla Cybertruck é uma das maiores ousadias da indústria automotiva nos últimos anos”, concluiu o piloto.
O que você acha? Vale pagar mais de R$ 1 milhão por um carro tão ousado? Compartilhe sua opinião nos comentários!
Preciso ganhar um Tesla Cybertruck, pra realmente ter uma opinião mais detalhada!
Elon Musk, aea, Tem Coragem???