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Início Projeção do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) afirma que no ano de 2022 mais de 50 mil vagas de empregos serão geradas no mercado onshore e offshore

Projeção do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) afirma que no ano de 2022 mais de 50 mil vagas de empregos serão geradas no mercado onshore e offshore

22 de dezembro de 2021 às 12:27
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Setor de petróleo e gás estima 50 mil vagas no mercado onshore e offshore ate 2024 -Foto: FGV

O instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) projeta que sejam geradas milhares de vagas de emprego no setor onshore e offshore no próximo ano. A estimativa é que sejam aplicados investimentos de US$ 50 bilhões até 2024

O setor de petróleo e gás, afetado pela pandemia, mostra sinais de retorno, com a perspectiva de gerar de 30 a 50 mil vagas de emprego onshore e offhsore para o próximo ano. A pesquisa foi feita pelo o Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IBP), entidade composta pelas principais empresas do segmento. O cenário otimista está sendo gerado pela venda de ativos da Petrobras e também pela estabilização do Barril de óleo.

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IBP prevê investimentos de US$ 50 bilhões até 2024

De acordo com Eberaldo Almeida, presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás do IBP, a produção de óleo no país, de duas décadas para cá, cresceu 140%. São cerca de 3 milhões de barris diários.

A estimativa que o IBP fez, enquanto instituto, é que essa produção vá chegar a 5,4 milhões de barris diários até 2030. Para que isso seja possível, muitos investimentos devem ser feitos.

Até 2024 o instituto estima que sejam investidos US$ 50 bilhões no setor, que também criará diversas vagas de emprego onshore e offshore. O incremento das contratações e da produção está sendo impulsionado pelo leilão de excedentes do pré-sal, feito na última sexta-feira (17), com saldo de R$ 11 bilhões para os cofres públicos.

A projeção, de acordo com o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), é que o setor de produção de óleo e gás e exploração salte de 330 mil vagas de emprego onshore e offshore, para os 610 mil até 2025.

Salários aumentam nas vagas de emprego do setor de petróleo e gás

Almeida aponta que, entre os fatores que contribuem para este cenário, está o movimento de ativos da Petrobras. Segundo o diretor do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), isso provoca movimentações essenciais em estados como a Bahia e o Rio Grande do Norte.

Além das empresas do setor privado, em que algumas tiveram que montar equipes do zero, a Petrobras abriu concurso público, após um programa de demissão voluntária.

Na última sexta (17), foi lançado um edital ofertando cerca de 750 vagas de emprego e 3.780 de cadastro reserva. O salário básico atual é de R$ 6 mil, com remuneração mínima de R$ 11,7 mil.

Setor de extração teve 13 meses consecutivos de saldo negativo

Um estudo feito pela LCA Consultores, baseado em informações no Ministério do Trabalho e Previdência, afirma que, somente o setor de extração, teve um ano e um mês consecutivo de saldo negativo, entre o ano passado e este ano, com mais demissões que contratações.

A partir do mês de abril, o setor começou a mostrar uma reação e registrou um saldo positivo nos meses de julho e outubro deste ano. Entretanto, as cerca de 1,88 mil vagas de emprego perdidas ainda não foram recriadas.

De acordo com Bruno Imaizumi, economista da LCA Consultores, afirma que a recuperação das oportunidades de trabalho é gerada pelo pré-sal, com operadores privados que compraram projetos, o início do funcionamento da plataforma FPSO Carioca pela Petrobras e também pelo aumento na extração de gás natural para alimentar termelétricas.

Para atingir a meta global de emissão zero, será necessário um corte na demanda por petróleo bruto de 75%

Existem alguns cenários apontando que, para atingir a meta de emissão zero, será necessário um corte na demanda por petróleo bruto de 75% a partir de agora até 2050, diz Francisco Monaldi, diretor do Programa Latino-Americano de Energia do Baker Institute da Universidade Rice, no Estado americano do Texas. Mas há outros analistas que avaliam que haverá pouca oscilação na demanda e que, em em 2050, ela estará inclusive um pouco acima de onde está atualmente.

“Este último cenário indica que vamos chegar a um pico de demanda e que, a partir dali, vai começar a diminuir, mas obviamente não seria um cenário nem remotamente tão catastrófico. De qualquer forma, é inevitável que a transição energética ocorra, e que a demanda por petróleo não siga crescendo como no passado”, completa.

As incertezas sobre o ritmo de execução da transição energética afetarão, por exemplo, a facilidade de obtenção de recursos para financiar novos projetos na área de óleo e gás, já que alguns demandam cifras elevadas e implicam em décadas de produção, com extração de petróleo por 20 ou 30 anos.

“Imagine, por exemplo, um projeto de exploração em águas profundas do Golfo do México. Vamos ver cada vez menos esse tipo de projeto. Os que já estão em andamento, como os que o Brasil tem no Pré-Sal, vão ser desenvolvidos, mas os novos terão mais dificuldade.”

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