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Preço dos materiais de construção civil sobe e setor da construção pede ajuda

13 de setembro de 2020 às 09:30
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construção civil - materiais de construção
Trabalhadores na construção civil

Reconhecida como essencial para não parar durante a pandemia do novo coronavírus, a construção civil seguiu atividades em obras já iniciadas e avançou nas reformas residenciais e comerciais

O auxílio emergencial e o trabalho em home office motivaram obras em casa e em escritórios. O que ninguém esperava era que o setor de materiais de construção aproveitasse essa fase de crise enfrentada pelo país para elevar preços de forma quase generalizada muito acima da inflação. A maioria dos itens teve alta de até 10%, segundo levantamento feito pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção civil (CBIC) junto à sua base de empresas associadas.

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As estatísticas sobre a indústria de construção civil

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o cimento ficou 10,67% mais caro neste ano e o tijolo, 16,86%. A alta vem sendo sentida desde o começo da pandemia, mas acelerou-se nas últimas semanas.

Só em agosto, o cimento subiu 5,42% e o tijolo, 9,32%. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) calcula que cerca de 90% das construtoras do país já estão tendo que pagar mais por esses produtos e também por itens como aço, cabos elétricos e concreto.

Em meio à crise não é hora para aumentar preços dos materiais de construção

O presidente da Câmara de Desenvolvimento da Indústria da Construção civil da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Paulo Obenaus, avalia que num momento de crise sem precedentes como o atual não é hora de elevar preços. No Estado, as altas acompanharam a média nacional, a maioria até 10%.

O empresário avalia que frente a uma inflação no primeiro semestre que subiu apenas 0,10% e no ano está prevista para 1,6%, os preços dos materiais quase quintuplicaram essa variação inflacionária.

– É completamente descabido no momento em que toda a sociedade foi chamada a se unir em prol da saúde, todo mundo ajudando, doando cestas básicas para as pessoas mais necessitadas, as empresas reduzindo salário e jornada de trabalho, um setor elevar preços muito acima da inflação. Não pegou bem isso – lamentou Obenaus.

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