O Porto de São Francisco do Sul e a Van Oord assinaram a ordem de serviço para que o processo de dragagem e manutenção possa ser iniciado
Após o inicio das obras de dragagem e a ordem de serviço emitida, o porto de São Francisco do Sul será reestabelecido DHN. Os investimentos aplicados para a obra de dragagem do porto de São Francisco do Sul estão avaliadas em mais de 36 milhões de reais.
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A obra de dragagem está orçada em cerca de R$ 36 milhões e segundo a SCPar foi contratada com economia de cerca de R$ 15 milhões. O início da obra está previsto para janeiro próximo, com prazo de execução de 160 dias. O volume total a ser dragado é de 1.988.718 de metros cúbicos.
A técnica de Dragagem consiste na limpeza, desassoreamento, alargamento, desobstrução, remoção, derrocamento ou escavação de material do fundo de rios, lagoas, mares, baías e canais.
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A dragagem ambiental visa a remoção de uma camada superficial de sedimento contaminado por compostos orgânicos e inorgânicos, sem que haja a ressuspensão destes contaminantes. Neste, existem procedimentos rigorosos aplicados tanto à operação de dragagem, quanto ao transporte e manejo do material dragado, assim como de sua disposição.
“Os atos tratados na solenidade de São Francisco do Sul de hoje representam conquistas importantes para o porto, que, enquanto autoridade portuária, tem a responsabilidade de garantir a segurança da navegação e a infraestrutura de acesso ao canal aquaviário”, disse o presidente da SCPar, Fabiano Ramalho, durante a solenidade de assinatura da ordem de serviço.
Como avançar na dragagem no Brasil?
No Brasil, infelizmente, falta essa parceria, tanto entre governos quanto com a iniciativa privada, principalmente no porto de São Francisco do Sul. As pessoas não percebem que se trata de uma relação de ganha-ganha. Na Amazônia, a praticagem assumiu o levantamento do fundo dos rios e das marés na foz do Rio Amazonas. O resultado? Um ganho de calado de 40 centímetros – dez centímetros a mais representam mil toneladas ou 65 contêineres extras por embarcação. Se não fizéssemos esses e outros investimentos em todo o país, aumentaria o custo da exportação e todos perderiam.
A cooperação entre stakeholders também pode contribuir na superação dos conflitos que surgem em um processo de dragagem. Mais uma vez, vou citar uma experiência positiva da praticagem nessa direção. Em agosto, simulamos, na USP, a entrada de graneleiros maiores em Santana (AP). Reunimos durante as simulações representantes do Ministério Público, do Executivo, do Legislativo, da Marinha e da Autoridade Portuária. Trouxemos todo mundo para o debate e demonstramos os cuidados necessários para que a operação fosse a mais segura. Com isso, o relatório foi um consenso e saltamos de navios com 55 mil toneladas de capacidade de carga para mais de 80 mil toneladas.