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Petrobras paralisa sondas na Bahia e Sergipe; 550 petroleiros ficam desempregados

27 de abril de 2020 às 11:09
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Petrobras paralisa sondas na Bahia e Sergipe; 550 petroleiros ficam desempregados
Petrobras paralisa sondas na Bahia e Sergipe; 550 petroleiros ficam desempregados

A paralisação de cinco sondas de petróleo que funcionam na Unidade Operacional (UO) da Petrobras na Bahia, vai acarretar inicialmente na demissão de 350 petroleiros. Novos petroleiros contaminados pelo coronavírus na Bacia de Campos, desta vez na P-26 em Macaé.

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Além dos campos de petróleo na Bahia, a Petrobras também encerrou as atividades de quatro sondas da Braserv em Sergipe, ocasionando a demissão de 200 trabalhadores.

De acordo com o Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA), a Petrobras se recusou a negociar com  a entidade, que fez diversas tentativas de abertura de diálogo para apresentar propostas que pudessem minimizar os impactos causados pela paralisação dessas sondas, principalmente no que diz respeito às demissões.

De acordo Radiovaldo Costa, diretor de comunicação do Sindipetro, a direção da Petrobras age de forma irresponsável e, ao invés de implementar políticas públicas para amenizar a emergência sanitária provocada pelo novo coronavírus que também vem contribuindo para o agravamento da crise econômica, demite mais trabalhadores e trabalhadoras.

Na última sexta (24), começaram a ser paralisadas na Bahia as quatro sondas (SPTS) da empresa Braserv (SPTS 143, 145, 153 e 154) e uma da Perbras (SPT 19).

Com isso, oficialmente, a direção da Petrobras dá inicio à paralisação das atividades da UO-BA. De acordo com a estatal, a paralisação de cinco das 20 sondas em operação na Bahia é uma medida inicial que será aprofundada atingindo, em primeiro plano, os campos terrestres de Água Grande, Dom João, Candeias e Rio Pojuca.

Em contrato, a Petrobras tem o direito de paralisar as sondas de petróleo a qualquer momento desde que comunique à empresa com 30 dias de antecedência, o que não aconteceu, uma vez que o aviso não foi nem de 24 horas, afirmou a entidade.

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