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Petrobras da início à perfuração do primeiro poço de petróleo do bloco de Aram, no pré-sal da Bacia de Santos e aquece economia brasileira

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 27/08/2021 às 11:54
Petrobras - Pré-sal Bacia de santos - economia brasileira - petróleo - ARAM
Colaborador da Petrobras – créditos: Divulgação/Petrobras

Petrobras deu inicio à perfuração do poço de petróleo no bloco de Aram, que foi adquirido pela estatal em 2019, no pré-sal da Bacia de Santos. O poço é um dos seis perfurados só neste mês e contribuirá para o avanço da economia brasileira na indústria de óleo e gás

A grande estatal Petrobras deu início à perfuração do primeiro poço de petróleo do bloco de Aram, no pré-sal da Bacia de Santos. A perfuração está sendo feita em lâmina d’água de 1.904 metros através da sonda Brava Star, da Constellation. A notícia da perfuração no pré-sal da Bacia foi divulgada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O poço de petróleo ajudará a aquecer a economia brasileira.

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Bloco de Aram foi adquirido pela Petrobras em 2019

A Petrobras adquiriu o bloco de Aram, na Bacia de Santos, na 6ª rodada de Licitações no Regime de Partilha de Produção, onde comprou 80% de participação em parceria com a Chinesa CNODC Brasil Petróleo e Gás Ltda, que possui 20% de participação. Na época, a Petrobras pagou R$ 4 bilhões pelo bloco.

A perfuração do poço de petróleo em Aram, no pré-sal da Bacia de Santos, teve início no dia 24 de agosto, mas só foi anunciada nesta quinta-feira (26) pela ANP. Com o novo poço de petróleo da Petrobras, no pré-sal, o Brasil voltou a registrar patamares na atividade de exploração vistos somente após o período de pré-pandemia, ou seja, o poço está aquecendo a economia brasileira.

Ao total, o setor de petróleo já perfurou cinco poços no país só no mês de agosto, chegando a atingir uma marca recorde que não era registrado desde maio de 2019.

Petrobras inicia operações do FPSO Carioca

Nesta segunda-feira (23), a Petrobras informou que deu início às atividades de petróleo e gás natural do FPSO Carioca, o primeiro do campo de Sépia, no pré-sal da Bacia de Santos. A plataforma possui capacidade de processar até 180 mil barris de óleo por dia e também comprimir até 6 milhões de m² de gás natural, de acordo com um comunicado ao mercado.

O FPSO está situado a 200 km da costa do RJ a 2.200 metros de profundidade. O projeto também prevê a ligação de quatro poços injetores e sete poços produtores à plataforma e o escoamento da produção de petróleo será realizado por navios aliviadores, enquanto a produção de gás será escoada pelas rotas de gasodutos do pré-sal na Bacia de Santos.

Vale ressaltar que o projeto também é equipado com um sistema de remoção de dióxido de carbono presente no gás que é produzido e com um sistema de reinjeção na jazida, o que deve reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera e melhorar a recuperação do óleo.

Firjan prevê aquecimento na economia com novas perspectivas para o mercado de petróleo e gás brasileiro

De acordo com um anuário da Firjan, o setor de petróleo e gás do RJ receberá R$ 50 bilhões em investimentos nos próximos três anos, podendo gerar mais de 60 mil empregos e impulsionando a economia brasileira.

O documento mostra um desenvolvimento no setor após um ano de queda nas atividades, por conta da pandemia. O Rio de Janeiro possui uma participação de 80% do total brasileiro e esse valor continua aumentando.  

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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