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A Scania, uma marca sueca presente nas nossas estradas desde a década de 50, lançou diversos modelos icônicos. Hoje, falamos da série L, popularmente conhecida como Scania Jacaré, que ajudou a consolidar a marca no Brasil.
A linha Scania Jacaré chegou ao Brasil oficialmente em 1957 com o modelo L75. Esse caminhão, com seu motor D10 de 165 cavalos e torque de 63 kgfm, se destacou por sua bomba injetora de atuação direta, ao contrário dos concorrentes da época. Essa inovação ajudou a Scania a ganhar espaço no mercado, que era dominado pela Mercedes e Fenemê.
Após o L75, a Scania lançou o L76 em 1963, que trouxe um motor mais potente, o D11, com 195 cavalos e 76 kgfm de torque. Este modelo também apresentou uma grande evolução no câmbio, passando de cinco para dez marchas. Em 1964, foram introduzidos os modelos LS 6×2 e LT 6×4, aumentando ainda mais a versatilidade da linha.
Em 1967, a chegada dos motores turbo aumentou a potência dos caminhões Scania Jacaré para 275 cavalos e 108 kgfm de torque
Tornando-os os mais potentes da época. Esses motores permitiram que os caminhões tracionassem carretas de três eixos, superando muitos rivais, inclusive os da Mercedes. O L110 foi lançado em 1969, seguido pelo L100 em 1971, uma versão mais barata que não obteve sucesso. Em 1975, surgiram os modelos L101 e L111, com motores ainda mais potentes.
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A produção da série Jacaré continuou até 1981
Quando a Scania lançou sua segunda série de caminhões. Mesmo após décadas de seu lançamento, muitos caminhões da série Scania Jacaré ainda podem ser encontrados nas estradas brasileiras, testemunhando sua durabilidade e importância na história rodoviária.
Para muitos, o melhor modelo da série foi o L111, o mais completo. O L100, por outro lado, é visto como o menos bem-sucedido. Independentemente das opiniões, é inegável que a Scania Jacaré desempenhou um papel crucial na história da Scania e no transporte rodoviário do Brasil, desafiando grandes nomes como a Mercedes e deixando um legado duradouro.
