O número de campos do pré-sal vem aumentando, assim como competitividade entre as empresas e suas tecnologias para o crescimento petrolífero
Cresce o ânimo das empresas na cadeia óleo e gás, com o retorno do calendário dos leilões do pré-sal. Com o progresso neste campo, as companhias estão se preparando para ofertar vários tipos de tecnologias novas para ajudar as empresas a superarem os desafios tecnológicos impostos pela natureza. Um exemplo dessas empresas é a Ocyan, que fechou uma parceria com a Magma Global para oferecer ao mercado o CompRise, um novo modelo de riser híbrido com concentração em águas profundas e ultra profundas. De acordo com o diretor de subsea da Ocyan Marcelo Nunes, umas das vantagens é a resistência à corrosão. Ele ainda afirmou que se houver oportunidade e interesses além do Brasil, a empresa irá atuar fora do país também.
Essa tecnologia é um sistema desacoplado, onde sua estrutura como um todo conecta-se a unidade de produção com ajuda de jumpers, que será um único peso extra que a unidade irá receber.
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Suas principais diferenças, são as trocas dos risers de aço carbono na extremidade pelo duto da Magma, que é de compósito (que contém vários elementos). O duto boia e com consequência, permite reduzir ou até mesmo eliminar 100% das boias que eram anexadas para garantir que a estrutura flutuasse. Além da troca do rise de carbono pelo compositório a também a flexibilidade para conexão com o flowline, ao mesmo tempo que que da flutuabilidade.
O grande desafio do pré-sal é a corrosão provocada pelo gás carbônico (CO2) e o sulfeto de hidrogênio (H2S), e esta tecnologia teve como seu principal caminho, a aplicação em campos de águas profundas e ultra profundas, ou seja, o pré sal. A estrutura CompRise foi pensada para atuar exatamente neste tipo de ambiente.
Além da resistência CO2 e H2S, é possível montar uma estrutura dessa em menos de trinta dias, além de uma série de redução de custos onde se tem um material extremamente nobre. Antes o período de montagem durava mais de quatro meses, por conta da necessidade de soldar toda a tubulação.
A Ocyan espera competir em todos os campos de águas profundas e ultra profundas, por exemplo Sépia, Mero, Pão Açúcar dentre outras, todas áreas da Petrobras e das IOCS.
Ainda não há previsão de quando todo esse processo de qualificação sera concluído, porem a Ocyan apoia a Magma nesse processo, apesar de não ter a data ou qualquer pressuposto para passar ao mercado ainda. Já existe algumas análises de design em parceria com empresas operadoras, mesmo que ainda não tenha nenhuma negociação de venda.
O mercado na área do pré sal está crescendo e as empresas como a Ocyan, estão pensando em melhorias e oportunidades melhores, mas para isso percebem que precisam inovar. Assim como os profissionais, que devem estar atentos ao mercado, as mudanças, qualificações e exigências de cada área de atuação.
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