O futuro da infraestrutura catarinense está prestes a mudar! Em 2026, rodovias estratégicas como as BRs 470 e 282 podem sair das mãos do governo e passar para a iniciativa privada. Promessas de duplicação, pedágios e modernização geram otimismo, mas levantam dúvidas. Será o início de uma nova era ou apenas mais um projeto no papel?
Prepare-se para uma revolução na malha viária de Santa Catarina!
Rodovias estratégicas que cruzam o estado podem em breve mudar de gestão e sair das mãos do governo federal, abrindo caminho para concessões que prometem transformar o cenário do transporte rodoviário.
Você sabia que obras há muito tempo aguardadas, como a duplicação de trechos importantes, podem finalmente sair do papel? No entanto, o modelo adotado pode surpreender e levantar questões sobre os impactos para motoristas e investidores.
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Quatro rodovias federais em análise para concessão
Segundo o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em Santa Catarina, Alysson de Andrade, quatro rodovias federais estão mapeadas para concessões no estado: as BRs 470, 280, 153 e 282.
A responsabilidade pelo desenvolvimento dos estudos preliminares é da empresa Infra S.A., vinculada à União.
Essas concessões podem incluir projetos inovadores que priorizem a manutenção e a conservação das vias, em vez de obras altamente complexas.
A proposta, defendida pelo Ministro dos Transportes, Renan Filho, aposta em um modelo mais ágil, com licitações de prazo reduzido.
“Nossa intenção é avançar com contratos mais curtos, evitando gargalos que historicamente atrasam grandes obras,” destacou o ministro em recente entrevista.
Essa estratégia busca acelerar a implementação de melhorias essenciais nas estradas catarinenses, que enfrentam um intenso fluxo de veículos, especialmente em rotas comerciais.
O ano de 2026 como marco na infraestrutura
Para Santa Catarina, 2026 tem o potencial de se tornar um ano emblemático.
Conforme Alysson de Andrade, está prevista para esse ano a conclusão da duplicação da BR-470, um dos principais corredores rodoviários do estado, que conecta importantes polos econômicos ao litoral.
Além disso, a BR-282, outra via essencial, deverá iniciar sua duplicação, garantindo maior segurança e fluidez no tráfego.
A duplicação dessas rodovias tem sido um sonho antigo de motoristas e empresários da região.
Atualmente, as vias enfrentam congestionamentos frequentes e apresentam altos índices de acidentes.
“Com a duplicação e os novos modelos de concessão, esperamos não apenas melhorar a infraestrutura, mas também reduzir custos logísticos e fomentar o desenvolvimento regional”, afirmou Andrade.
Modelo híbrido: uma ideia arquivada
Anteriormente, o governo federal considerou adotar um modelo híbrido para concessões, no qual trechos de rodovias federais (BRs) seriam licitados junto com estradas estaduais (SCs).
Contudo, essa proposta não avançou. A decisão de focar exclusivamente nas rodovias federais reflete uma tentativa de evitar conflitos administrativos e acelerar os processos de licitação.
Segundo especialistas do setor, a simplificação dos contratos pode atrair mais investidores, especialmente aqueles interessados em projetos de menor complexidade.
“As licitações que envolvem apenas manutenção e conservação são vistas como mais atrativas e menos arriscadas”, explicou um consultor em infraestrutura ouvido pela reportagem.
Impacto para motoristas e o desafio das tarifas
A concessão de rodovias, no entanto, não está isenta de controvérsias. Para os motoristas, uma das principais preocupações é a possível introdução de pedágios em trechos atualmente gratuitos.
Embora a cobrança de tarifas possa ser vista como um ônus, o governo federal argumenta que os recursos arrecadados serão reinvestidos diretamente na manutenção e melhoria das estradas.
A expectativa é que os valores cobrados sejam equilibrados, considerando o modelo de concessão proposto, que não inclui obras de grande porte.
Essa abordagem visa minimizar os custos iniciais para as concessionárias, refletindo-se em tarifas mais acessíveis para os usuários finais.
A importância estratégica das BRs para Santa Catarina
Santa Catarina possui uma localização privilegiada no cenário nacional, sendo um dos estados com maior integração logística.
As BRs 470 e 282, em especial, desempenham papéis cruciais no escoamento da produção agroindustrial e no turismo, conectando o interior ao litoral e aos portos do estado.
Por isso, a modernização dessas rodovias é fundamental para fortalecer a competitividade catarinense.
“Com uma malha viária mais eficiente, o estado poderá atrair novos investimentos e consolidar-se como um hub logístico de destaque no Brasil,” comentou um economista especializado em infraestrutura regional.
Próximos passos e expectativas
Os estudos da Infra S.A. estão em fase avançada e devem ser concluídos ainda em 2025.
Caso aprovados, os processos licitatórios podem começar já no início de 2026, permitindo que as novas concessionárias assumam a gestão das rodovias até o final do ano.
“Nosso objetivo é garantir que todas as etapas sejam transparentes e que os contratos respeitem os interesses públicos e privados,” reforçou Renan Filho.
O desafio, agora, é garantir que as expectativas de motoristas, empresários e investidores sejam atendidas, equilibrando eficiência, custos e segurança.
Será que o modelo proposto realmente transformará a infraestrutura catarinense, ou estaremos diante de mais uma promessa vazia?
Tenham certeza, os impostos no estado não diminuirão nesse comboio, vão sucatear e encarecer, pois TODA empresa privada tem o objetivo de LUCRAR, no capitalismo isso é justo, justaposto o capital como centro de toda organização política.