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Ibama recusa pedido de licença de exploração de petróleo da Petrobras para campanha na Foz do Amazonas

18 de maio de 2023 às 23:39
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A Petrobras estava com o objetivo de perfurar um poço de petróleo na bacia da Foz do Amazonas. Após análises dos técnicos, o Ibama negou a concessão da licença de exploração necessária para a campanha.
Fonte: Governo Federal

A Petrobras estava visando perfurar um poço de petróleo na bacia da Foz do Amazonas. Após análises dos técnicos, o Ibama negou a concessão da licença de exploração necessária para a campanha.

O atual presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), Rodrigo Agostinho, anunciou na última quarta-feira, (17/05), o indeferimento do pedido da Petrobras para uma licença de exploração na Foz do Amazonas. A região localizada no Amapá é considerada de risco por diversos especialistas, assim como os técnicos do órgão ambiental, que sugeriram a negação do licenciamento à estatal. Segundo o Ibama, o plano da petroleira não garantia um compromisso ambiental contra possíveis derramamentos do petróleo.

Após inconsistências no plano de exploração da Petrobras, Ibama nega licenciamento ambiental para Foz do Amazonas

O Ibama negou licença à estatal Petrobras para explorar petróleo no estuário do Amazonas.

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A decisão foi tomada após análise da área técnica do Ibama, que constatou que o plano da empresa não oferece garantias para a proteção da fauna em caso de derramamento de óleo.

As discussões relacionadas à presença da empresa na região da Margem Equatorial já estavam à flor da pele nos últimos dias.

Recentemente, a ministra do Meio Ambiente Marina Silva concordou com o parecer dos técnicos do Ibama, reforçando a necessidade de novas análises ambientais para a campanha de exploração da empresa.

O Ibama também constatou que a Petrobras não explicou adequadamente os impactos de suas atividades em três terras indígenas na região do Oiapoque.

A decisão de negar a licença é uma vitória para grupos ambientalistas, que há meses realizam campanha contra o projeto.

Eles argumentam que a exploração de petróleo no estuário do Amazonas representaria uma séria ameaça à biodiversidade única da região e às comunidades indígenas.

Presidente do Ibama reforça que Petrobras teve oportunidades para reverter a negação da licença de exploração

A negação da licença é um problema significativo para os planos da Petrobras de expandir sua exploração de petróleo na região amazônica.

A empresa tem buscado desenvolver novos campos de petróleo na região para atender à crescente demanda por petróleo no Brasil.

No entanto, a empresa enfrentou forte oposição de grupos ambientalistas e comunidades indígenas.

Quanto à licença de exploração do Ibama para a petroleira, o presidente do órgão destacou que não faltaram oportunidades para as dúvidas serem sanadas.

“Não restam dúvidas de que foram oferecidas todas as oportunidades à Petrobras para sanar pontos críticos de seu projeto, mas que este ainda apresenta inconsistências preocupantes para a operação segura em nova fronteira exploratória de alta vulnerabilidade socioambiental”, afirmou.

A decisão do Ibama é um lembrete da importância de proteger a floresta amazônica. A floresta tropical abriga uma vasta gama de biodiversidade e desempenha um papel importante na regulação do clima global.

Agora, a Petrobras continuará discutindo com o Ibama possíveis alternativas para manter em andamento o seu plano de exploração de petróleo na Foz do Amazonas nos próximos anos.

Sobre a Foz do Amazonas

A foz do Amazonas é o local onde o rio Amazonas, o maior rio em volume de água do mundo, encontra o Oceano Atlântico, formando um estuário de grande importância ecológica.

A região da foz do Amazonas também tem despertado interesse econômico, especialmente no que diz respeito aos recursos energéticos presentes na área. A Petrobras, a maior empresa de petróleo do Brasil, é uma das organizações que têm demonstrado interesse na exploração de petróleo e gás natural na região.

No entanto, a companhia segue enfrentando problemas para garantir as licenças ambientais necessárias para a exploração.

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