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GWM e governo de SP selam aliança inovadora para impulsionar a era do hidrogênio nos transportes!

26 de abril de 2023 às 10:52
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A GWM e o Governo de SP fecharam uma nova parceria com foco na produção de hidrogênio nos transportes. O objetivo é produzir hidrogênio verde, gerado através de energia renovável.
Foto: Divulgação/ GWM

A GWM e o Governo de SP fecharam uma nova parceria com foco na produção de hidrogênio nos transportes. O objetivo é produzir hidrogênio verde, gerado através de energia renovável.

O governo de SP fechou recentemente um acordo com a montadora chinesa Great Wall Motors Brasil (GWM) para o desenvolvimento conjunto de projetos para a introdução de frotas com veículos movidos a hidrogênio no estado.

O compromisso, que foi implementado pela Invest SP, Agência de promoção de investimentos do governo de SP, foi fechado durante a visita do governador Tarcísio de Freitas à planta da GWM na Região Metropolitana de Piracicaba.

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GWM e Governo de SP devem estudar rota logística para veículos a hidrogênio

Durante a ocasião, o governo destacou que o estado de São Paulo busca a liderança no processo de transição energética, focando seus esforços no etanol para a geração de hidrogênio verde que poderá abastecer as frotas.

São Paulo possui um grande potencial no etanol, que é a ponte para se ter veículos movidos a partir de hidrogênio e que serão muito mais viáveis em questão de carga. Segundo informações, o objetivo em linhas gerais é possuir mais usinas de etanol no estado, gerando também o hidrogênio verde mediante incentivos.

O acordo prevê que a GWM e o Governo de SP estudem conjuntamente o desenvolvimento de uma rota logística para veículos a hidrogênio e identificação de parceiros para geração e fornecimento do combustível verde a partir de fontes renováveis, como o etanol.

Em outra frente, o governo também se compromete a engajar as universidades estaduais na pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de descarbonização das cadeias de transportes. Segundo o diretor de Assuntos Institucionais da GWM Brasil, Ricardo Bastos, a empresa acredita que o Brasil continuará se fortalecendo como uma referência global em geração de energia sustentável. 

GWM investe R$ 10 bilhões em sua fábrica em Iracemápolis

Segundo o executivo da montadora, a GWM planeja contribuir com o desenvolvimento das melhores tecnologias de eletrificação no Brasil usando a liderança industrial do estado de São Paulo.

A empresa é a maior montadora chinesa de capital totalmente privado e está realizando mais de R$ 10 bilhões em investimentos para transformar a antiga fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis em um polo de veículos híbridos e elétricos para toda a América Latina a partir de 2024.

O novo complexo de produção de veículos contará com capacidade para 100 mil unidades anualmente e criará mais de 2 mil novos empregos diretos aos moradores da região até 2025.

É importante mencionar que, recentemente, outra montadora anunciou um projeto envolvendo o hidrogênio verde. Trata-se da japonesa Toyota, que em parceria, também está realizando estudos para produzir hidrogênio verde a partir do etanol para abastecer carros elétricos.

Tanto os projetos mencionados, como outros espalhados pelo mundo, tem como foco principal escalar a produção de hidrogênio verde, isto é, produzido com fontes limpas. O primeiro passo é ampliar a produção e tornar a ideia viável economicamente.

Empresa chegou ao Brasil em 2021

A Great Wall Motors conta com uma ligação de longa data com o Brasil, tentando fechar uma operação por aqui desde 2012.

O objetivo da empresa era começar a vender seus carros em parceria com o grupo Caoa. Entretanto, na época o plano não se fixou e atrasou por longos anos a sua chegada oficial. Avançando até agosto de 2021, a empresa enfim resolveu comprar uma antiga fábrica da Mercedes-Benz no interior de São Paulo, em Iracemápolis.

Pouco depois, foi anunciado um investimento no valor de R$ 10 bilhões no país, incluindo até planos de produzir carros elétricos por aqui. Na primeira fase, que está prevista de 2023 a 2025, a montadora injetará R$ 4 bilhões para adaptar a fábrica e produzir os primeiros modelos em solo brasileiro.

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