O Grupo M. Dias Branco encerrou as atividades de sua fábrica em Lençóis Paulista, resultando na demissão de cerca de 500 funcionários. A empresa justificou a decisão como parte de uma reestruturação para otimizar custos e eficiência operacional.
Em meio às transformações industriais que marcam o setor alimentício brasileiro, uma notícia recente chama a atenção para os desafios enfrentados por empresas tradicionais em tempos de reestruturação e busca por eficiência.
A movimentação estratégica de um dos maiores conglomerados do país reflete não apenas mudanças internas, mas também impactos significativos em comunidades locais e na economia regional.
Fechamento da fábrica em Lençóis Paulista
No último mês de janeiro, o Grupo M. Dias Branco, reconhecido por marcas como Adria, Piraquê e Fortaleza, anunciou o encerramento das atividades de sua unidade fabril em Lençóis Paulista, interior de São Paulo.
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Essa decisão resultou na demissão de aproximadamente 500 funcionários, gerando apreensão entre os trabalhadores e a comunidade local.
A empresa justificou a medida como parte de uma estratégia de reestruturação destinada a otimizar custos e aprimorar a eficiência operacional.
Histórico da unidade desativada
A fábrica de Lençóis Paulista possui uma trajetória marcada por diversas transições. Fundada em 1960 sob a marca Zabet, a unidade ganhou destaque na produção de biscoitos.
Em 1997, foi adquirida pelo conglomerado argentino Socma, liderado pelo ex-presidente Mauricio Macri.
Posteriormente, em 2003, o Grupo M. Dias Branco incorporou a planta ao seu portfólio, consolidando sua presença no mercado nacional de alimentos.
Impactos econômicos e sociais
O encerramento das operações na fábrica trouxe consequências significativas para a economia local. A demissão em massa afetou diretamente centenas de famílias que dependiam dos empregos gerados pela unidade.
Além disso, o comércio e os serviços da região ressentiram a diminuição na circulação de renda, evidenciando a interdependência entre a indústria e o tecido socioeconômico local.
Para atenuar os efeitos negativos, a empresa anunciou um pacote de benefícios aos funcionários desligados, incluindo indenizações especiais e programas de capacitação profissional, visando facilitar a recolocação desses trabalhadores no mercado.
Redistribuição da produção
Com o fechamento da unidade de Lençóis Paulista, o Grupo M. Dias Branco planeja redistribuir a produção para suas outras 21 fábricas espalhadas pelo país.
Essas unidades estão localizadas em estados como São Paulo, Bahia, Ceará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.
A empresa acredita que essa realocação permitirá uma logística mais eficiente, redução de custos operacionais e maior agilidade na distribuição de seus produtos, fortalecendo sua competitividade tanto no mercado interno quanto no externo.
Trajetória do Grupo M. Dias Branco
Fundado em 1953 por Manuel Dias Branco, o grupo evoluiu de uma empresa familiar para o maior fabricante de biscoitos e massas da América Latina.
Ao longo das décadas, expandiu seu portfólio por meio de aquisições estratégicas, incorporando marcas renomadas como Vitarella, Richester, Fit Food, Frontera e Smart.
Além disso, a empresa possui capital aberto, com ações negociadas na B3, refletindo sua relevância no cenário econômico nacional.
Perspectivas para Lençóis Paulista
Com a desativação da fábrica, surge a incerteza sobre o futuro das instalações industriais na cidade. A prefeitura de Lençóis Paulista está avaliando alternativas para atrair novos investimentos que possam gerar empregos e revitalizar a economia local.
Enquanto isso, os ex-funcionários buscam novas oportunidades, contando com o apoio dos programas de capacitação oferecidos pelo Grupo M. Dias Branco e por instituições regionais.
A situação destaca a necessidade de políticas públicas e iniciativas privadas que promovam a diversificação econômica e a resiliência das comunidades diante das transformações industriais.
Desafios e adaptações no setor alimentício
A decisão do Grupo M. Dias Branco reflete tendências mais amplas no setor alimentício, onde empresas buscam constantemente otimizar suas operações em resposta às demandas de mercado, avanços tecnológicos e pressões econômicas.
Embora tais reestruturações possam fortalecer a posição competitiva das corporações, elas também levantam questões sobre responsabilidade social corporativa e o papel das empresas no desenvolvimento sustentável das comunidades onde atuam.
Perguntas frequentes
Por que a fábrica de biscoitos foi fechada?
O Grupo M. Dias Branco decidiu encerrar as atividades da unidade como parte de uma estratégia para aumentar a eficiência operacional e reduzir custos.
Quantos funcionários foram demitidos?
Cerca de 500 trabalhadores perderam seus empregos com o fechamento da fábrica.
Para onde será transferida a produção da fábrica?
A produção será redistribuída entre as outras 21 unidades do grupo, localizadas em diversos estados brasileiros.
Os funcionários receberam algum apoio após a demissão?
Sim, a empresa ofereceu um pacote de benefícios, incluindo indenizações especiais e cursos de capacitação profissional para auxiliar na recolocação no mercado de trabalho.
Quem era o dono da fábrica de biscoitos fechada?
Originalmente, a unidade pertencia à marca Zabet. Posteriormente, foi adquirida pelo conglomerado argentino Socma e, em 2003, incorporada pelo Grupo M. Dias Branco.
Assim funciona a economia, o empregado se dedica, trabalha, considera a empresa sua segunda casa, os grandes empresários elogiam, dizem que pode empregados são essenciais para a empresa, que tudo está bem e depois demitem todos e fecham a unidade.
Os donos otimizam a operação, ficam mais ricos e os trabalhadores ficam mais pobres.
Sugestão aos empregados demitidos: juntem-se, montem uma cooperativa e comecem a produzir biscoitos melhores. Sejam rápidos, o dinheiro da indenização acaba em poucos meses. Procurem o SESI, BNDS, ICL, vocês conseguirão ajuda. Tem espaço para crescer. O mercado está carente de produtos.