De acordo com a associação de energia solar – ABSolar, existem atualmente mais de 300.000 sistemas fotovoltaicos de geração distribuída conectados à rede elétrica do país
A associação solar brasileira ABSolar realizou um estudo sobre geração distribuída de energia fotovoltaica conectada à rede, que no Brasil inclui todos os sistemas fotovoltaicos de tamanho não superior a 5 MW instalados sob o regime de medição líquida. No total, são mais de 3,6 GW de potência instalada de geração distribuída a partir de fontes de energia solar em todo o país, o que representa mais de 18,2 bilhões de reais em investimentos acumulados desde 2012 e mais de 108 mil empregos.
Leia também
- 150 mil vagas emprego no setor de energia solar brasileiro em dois anos, segundo a Absolar
- Potencial da energia solar pode contribuir para o desenvolvimento da Amazônia
- Energia solar supera a Nuclear na matriz energética brasileira
- Piauí lidera ranking na geração de energia solar fotovoltaica no Brasil, segundo Absolar
Brasil na linha de frente da energia solar
Segundo a associação, em número de sistemas instalados, os consumidores residenciais lideram, representando 72,5% do total. Esse número é seguido por empresas do setor de comércio e serviços (17,7%), consumidores rurais (6,8%), indústrias (2,6%), setor público (0,4%), serviços públicos (0,03%) e iluminação pública (0,01%).
Em relação à potência de energia instalada, os consumidores dos setores de comércio e serviços aparecem em primeiro lugar, com 39,1% da potência instalada no país, seguidos de perto pelos consumidores residenciais (38%), consumidores rurais (12,7%), indústrias (8,8%), energia pública (1,2%) e outros tipos, como serviços públicos (0,1%) e iluminação pública (0,02%).
ABsolar afirma que 162 mil novos sistemas de energia solar foram instalados em varias regiões brasileiras
Segundo a ABSolar, nos últimos 12 meses foram adicionados cerca de 162 mil novos sistemas de geração de energia no Brasil, o que implica um crescimento de mais de 130% em relação ao ano passado. No trimestre anterior ao início da pandemia, entre os meses de dezembro e fevereiro, as ligações aumentaram mais de 30% para 52.200.
“Nas crises de 2015 e 2016, o PIB do Brasil caiu cerca de 3,5% ao ano, mas o setor de energia solar fotovoltaica cresceu mais de 100% ao ano”, disse o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia.
“Agora, após a fase mais aguda da atual pandemia, a energia fotovoltaica vai mais uma vez impulsionar a recuperação do Brasil. A energia fotovoltaica fará parte da solução, tanto para a nossa sociedade como para o meio ambiente. ”
