O ex-conselheiro de Donald Trump, Steve Bannon, fez pesadas acusações contra Elon Musk, chamando-o de “racista” e prometendo afastá-lo do movimento MAGA. O embate envolve imigração, política e influência corporativa, colocando em evidência tensões internas no círculo de apoiadores de Trump. Musk, conhecido por evitar polêmicas desnecessárias, ainda não respondeu às acusações de Bannon.
Uma disputa inesperada envolvendo dois dos nomes mais polêmicos do cenário político e empresarial global está gerando burburinho.
De um lado, Steve Bannon, ex-conselheiro do ex-presidente Donald Trump, conhecido por seu discurso inflamado e estratégias controversas.
Do outro, Elon Musk, o bilionário que revolucionou setores inteiros como transporte espacial e veículos elétricos, e que também não é estranho a controvérsias.
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A colisão entre esses dois titãs trouxe à tona acusações graves e promessas de confronto.
O início das acusações contra Elon Musk
Em uma entrevista recente ao jornal italiano Corriere della Sera, publicada pelo site Breitbart, Steve Bannon não poupou críticas a Elon Musk.
Ele o acusou de ser “racista” e “um cara realmente mau”.
Segundo Bannon, Musk está manipulando o sistema de imigração dos Estados Unidos para favorecer suas empresas e seus interesses pessoais.
A fala de Bannon deixou claro que, em sua visão, Musk representa um problema dentro do movimento MAGA (Make America Great Again).
As críticas se concentraram na utilização de vistos H-1B, um instrumento essencial para empresas americanas contratarem profissionais estrangeiros qualificados.
Musk, que nasceu na África do Sul e utilizou um visto H-1B para ingressar nos EUA, tem em empresas como Tesla e SpaceX exemplos do uso frequente desse mecanismo de contratação.
Bannon, contudo, considera que tal prática prejudica trabalhadores americanos, afirmando: “Essa coisa dos vistos H-1B é sobre todo o sistema de imigração ser manipulado pelos senhores da tecnologia.”
Promessa de afastamento
As tensões aumentaram ainda mais quando Bannon prometeu que Musk será afastado caso Trump retorne à presidência.
“Farei com que Elon Musk saia daqui até o dia da posse”, afirmou, referindo-se à data de 20 de janeiro de 2025. Ele garantiu que, em um eventual novo governo Trump, Musk não terá acesso privilegiado à Casa Branca. “Ele será tratado como qualquer outra pessoa”, declarou Bannon.
Musk, que doou US$ 270 milhões à campanha de Trump e foi nomeado para liderar um grupo consultivo em administrações anteriores, parece estar no centro de um conflito que expõe divisões entre os apoiadores do ex-presidente.
Tecnofeudalismo e ambição de poder
Outro ponto destacado por Bannon foi o que ele chamou de “tecnofeudalismo em escala global”.
Segundo ele, Musk está focado apenas em proteger seus interesses financeiros, utilizando sua influência para garantir que suas empresas tenham vantagens comerciais.
“Ele fará de tudo para garantir que qualquer uma de suas empresas esteja protegida ou ganhe mais dinheiro”, acusou.
Bannon também admitiu que tolerou Musk no passado devido às doações que o bilionário fez ao movimento. Porém, afirmou que essa paciência acabou: “Eu fiz disso minha coisa pessoal para derrubar esse cara.”
A de Elon Musk no centro das críticas
Uma das declarações mais polêmicas de Bannon envolveu a origem de Musk. Ele criticou o bilionário por ser sul-africano, referindo-se ao país como o lar dos “brancos mais racistas do planeta”.
“Por que temos sul-africanos fazendo qualquer comentário sobre o que acontece nos Estados Unidos?”, questionou Bannon.
O ex-conselheiro de Trump também incluiu outros bilionários sul-africanos, como Peter Thiel e David Sacks, em suas críticas, sugerindo que a influência deles no cenário político e econômico americano não é bem-vinda.
Tensão dentro do movimento MAGA
As declarações de Bannon revelam uma rixa interna dentro do movimento MAGA.
Embora Musk tenha se tornado um importante financiador e defensor do movimento, suas opiniões sobre imigração e sua postura empresarial parecem estar gerando descontentamento entre aliados de Trump.
“Musk tem a maturidade de um garotinho”, disparou Bannon, indicando que, para ele, o bilionário não tem espaço no círculo político do ex-presidente.
O que está por trás do embate?
O embate entre Steve Bannon e Elon Musk não é apenas uma disputa de egos.
Ele reflete questões maiores envolvendo imigração, influência corporativa e os limites da relação entre bilionários e o poder político nos Estados Unidos.
Enquanto Musk segue ampliando sua presença em setores cruciais da economia, figuras como Bannon questionam o impacto de suas ações na sociedade americana.
Apesar das acusações e promessas de afastamento, Musk não se pronunciou publicamente sobre os ataques de Bannon.
O silêncio do bilionário, contudo, pode ser estratégico, considerando sua conhecida habilidade em escolher momentos específicos para responder a críticas e controlar a narrativa a seu favor.
Você acredita que essa disputa pode mudar a dinâmica dentro do movimento MAGA ou afetar a imagem pública de Elon Musk? Deixe sua opinião nos comentários!