Aliado aos chineses, o ex bilionário Eike Batista tenta recomprar Porto do Açu que já pertenceu integralmente a MMX, empresa do grupo EBX
O ex bilionário empresário Eike Batista tentarecomprar o Porto do Açu com a ajuda da companhia China Development Integration (CDIL), de acordo com informações publicadas no último domingo (31/01) pelo jornal “O Globo”. Segundo jornalistas, extração do minério na Amazônia iniciada por Eike Batista resultou em morte de trabalhadores e miséria
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De acordo com a publicação, em dezembro, o empresário Eike Batista foi ao Porto do Açu, localizado no norte do Rio de Janeiro, com um investidor chinês para apresentá-lo ao local.
O Porto Açu já pertenceu integralmente a MMX (MMXM3), empresa do grupo EBX, de Eike Batista. Atualmente, a MMX está em recuperação judicial e se mantém em operação via liminar, sendo que o empresário ainda possui cerca de 49,7% na mineradora MMX.
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Atualmente o Porto Açu é administrado pela Prumo Logística que é responsável por 25% das exportações brasileiras de petróleo. Em operação desde 2014, o empreendimento portuário, industrial e de geração de energia, é composto por 13 empresas – 7 independentes e 6 subsidiárias da Prumo.
Empresa MMX, de Eike, está em recuperação judicial
A companhia MMX , que está em recuperação judicial, informou, em dezembro, que Eike Batista, acionista controlador da empresa, aguarda uma possível homologação de acordo de delação premiada acordado com o Ministério Público Federal, mas que ainda não recebeu nenhuma comunicação oficial confirmando a homologação.
O esclarecimento, enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ocorre depois da divulgação de notícias de que a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, teria homologado o acordo de delação premiada do empresário no dia 03 de novembro.
MMX, afirmou também que não foi citada em nenhuma das notícias às quais teve acesso, e que está atenta a possíveis desdobramentos do evento, especialmente se envolverem a companhia.
Eike Batista foi condenado em 2020 a oito anos de prisão em regime semiaberto por manipulação do mercado de capitais com a divulgação de informações falsas referentes à operação de sua petroleira OGX.
A companhia de Eike Batista foi uma das mais famosas da Bolsa brasileira na década de 2000, mas se mostrou uma das grandes fraudes da história do mercado de capitais do País.