Durabilidade e resistência são as marcas desses motores lendários. De Uno Mille a Honda Civic Si, conheça as máquinas que conquistaram gerações de motoristas e entenda por que são considerados “inquebráveis”. Um convite à nostalgia e à admiração pelo que há de melhor na indústria automotiva!
Quando o assunto é carro usado, os brasileiros têm uma grande preocupação em mente: a durabilidade.
Em tempos de orçamentos apertados e altos custos de manutenção, alguns modelos conquistaram o título de “inquebráveis” por sua confiabilidade mecânica.
Esses veículos ganharam fama ao longo das décadas e se tornaram referência entre os motoristas, não apenas pela robustez, mas também pela facilidade de reparo e pela disponibilidade de peças.
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De acordo com especialistas, esses motores resistem ao tempo quando submetidos às revisões preventivas e cuidados básicos descritos no manual do proprietário.
Nesta matéria, exploramos cinco motores que marcaram época no mercado automotivo nacional, sendo sinônimo de longa vida útil.
Descubra os detalhes dessas máquinas lendárias e os modelos que elas impulsionaram.
Volkswagen AP (1985-2012)
O motor AP, sigla para “Alta Performance”, é um verdadeiro ícone da indústria automotiva brasileira. Introduzido em 1985, ele fez história ao equipar modelos como Gol, Voyage, Parati e Saveiro.
Com potências que variavam de 85 cv a impressionantes 99 cv (ou 106 cv na realidade), esse propulsor se destacou pela confiabilidade e pela capacidade de suportar altas cargas.
A robustez do AP conquistou não só os motoristas, mas também preparadores, que o adotaram em projetos de desempenho.
Conforme especialistas, sua durabilidade deriva de uma engenharia simples e da fácil disponibilidade de peças, o que reduz custos e complicações na manutenção.
Esse motor foi fabricado até 2012, quando equipou a última geração da Parati G4.
Fiat Fiasa (1976-2004)
Introduzido em 1976 no Fiat 147, o motor Fiasa foi projetado pelo engenheiro Aurelio Lampredi e se destacou por sua eficiência e durabilidade.
Na década de 1990, ele ganhou notoriedade com a criação do Uno Mille, que se tornou um ícone dos carros populares no Brasil.
O motor Fiasa, conhecido por sua confiabilidade, esteve presente em várias versões do Uno, Palio e outros modelos da marca.
Com potências que variavam entre 48 cv no modelo original e 76 cv na versão de 1.5 litro, o Fiasa era uma opção acessível e de baixa manutenção.
Especialistas apontam que sua longevidade foi um dos fatores que ajudaram a Fiat a se consolidar no mercado brasileiro.
Ele foi substituído pelo motor Fire em 2004, mas permanece vivo na memória dos motoristas.
Ford CHT (1968-1996)
Desenvolvido a partir de um projeto franco-brasileiro, o motor CHT surgiu em 1968 com o Ford Corcel e permaneceu em produção até 1996.
Apesar de ser criticado por sua potência limitada, o CHT ganhou a confiança dos motoristas pela suavidade de funcionamento e pela robustez.
Segundo especialistas, sua simplicidade mecânica permitia que ele enfrentasse bem as condições adversas das estradas brasileiras.
O motor também esteve presente em modelos da Volkswagen durante a polêmica joint-venture Autolatina.
Ele foi substituído pelos motores Zetec-SE, mas deixou um legado como uma opção confiável e acessível.
GM Família II (1982-2012)
Se você já dirigiu um Chevrolet, é bem provável que tenha experimentado a resistência do motor Família II.
Lá em 1982, ele foi introduzido no Monza, um dos modelos mais populares da marca.
Este motor, produzido em versões que variavam de 1.6 a 2.4 litros, era conhecido por sua durabilidade e facilidade de manutenção.
Modelos icônicos como Kadett, Omega e Astra também foram equipados com variações desse motor.
Conforme especialistas, o Família II se destacou por sua engenharia equilibrada, combinando desempenho e baixo custo operacional.
A produção desse motor se encerrou em 2012, marcando o fim de uma era para a Chevrolet.
Honda K20 (2007-2013)
A série K de motores da Honda trouxe ao Brasil o icônico K20, que se destacou por sua alta performance e confiabilidade.
Lá em 2007, ele chegou ao mercado no Honda Civic Si, entregando impressionantes 192 cv a 7.800 rpm.
Essa potência, combinada com a tradição japonesa de durabilidade, garantiu seu lugar na história automotiva.
Segundo preparadores e motoristas, o K20 é um dos motores mais confiáveis e adaptáveis, com muitas peças e ajustes disponíveis no mercado.
Apesar de ser um motor voltado para alta performance, ele é sinônimo de longevidade, desde que revisões regulares sejam realizadas.
O segredo para manter a longevidade dos motores
Embora esses motores sejam reconhecidos pela durabilidade, todos têm algo em comum: a necessidade de manutenção adequada.
Revisões regulares, troca de óleo e cuidados preventivos são essenciais para evitar problemas.
Além disso, seguir as orientações dos fabricantes no manual do proprietário é fundamental para garantir que o carro atinja seu potencial máximo.
Agora, queremos saber: você já dirigiu algum dos modelos com esses motores? Qual foi sua experiência? Deixe sua opinião nos comentários!
Tenho um Honda Civic SI o famoso K20, a 10 anos, melhor carro que tive até hoje!
Falta incluir o Nissan Versa. É um verdadeiro trator. Robusto, resistente e durável.
Tanque de guerra dkv, o meu era um querreiro, não tinha tempo ruim
Faltou corolla 1.8 desde 1995,2000,2003,2007 etc…
Tive uma S10 2000 gasolina por 6 anos e hoje tenho um vectra gt 2008 há um ano e meio.
Só manutenção preventiva.
Não quebra! Super confiável e pronto pra me levar onde preciso!