Cientistas chineses criaram um material revolucionário que muda de cor ao nível molecular, inspirado no camaleão, tornando a invisibilidade uma possibilidade real e funcional.
Cientistas chineses anunciaram que conseguiram concluir o desenvolvimento de um material inovador que muda de cor ao nível molecular, inspirado no camaleão. A nova tecnologia da China permite que objetos ou até mesmo pessoas se misturem ao ambiente, criando uma forma avançada de camuflagem.
“Em outras palavras, aplicar essa tecnologia às roupas poderia tornar um indivíduo efetivamente ‘invisível” afirmou Wang Dongsheng, líder do estudo, em entrevista ao China Science Daily.
A equipe da Universidade de Ciência Eletrônica e Tecnologia da China acredita que a descoberta terá aplicações em áreas como defesa militar, arquitetura e moda.
- Bem-vindo ao futuro: China lança trem que não precisa de trilhos e parece flutuar pelas ruas! Tecnologia de trilho virtual leva a mobilidade urbana a outro nível
- A Terra está girando cada vez mais devagar: Descubra como isso pode ter moldado o OXIGÊNIO que respiramos e o futuro da vida no planeta
- Mais barata que uma moto! Homem cria bicicleta elétrica com motor de máquina de lavar e surpreende o mundo ao conseguir atingir 110 KM/H
- Fim da Samsung, LG e Xiaomi? Nova marca de celular da Vivo desembarca no Brasil com três smartphones poderosos que prometem abalar o mercado e desafiar gigantes da tecnologia!
Como funciona a tecnologia dos cientistas chineses
Publicado no renomado periódico Science Advances, o estudo descreve um processo chamado fotocromismo autoadaptativo (SAP). A técnica utiliza um composto molecular que altera sua estrutura ao entrar em contato com diferentes comprimentos de onda de luz, ajustando automaticamente sua coloração.
De forma prática, o material parece se fundir com o ambiente ao ser observado a olho nu.
Inspirados por fenômenos naturais, como a camuflagem ativa do camaleão e do polvo, os cientistas buscaram alternativas mais simples aos sistemas eletrônicos tradicionais, que costumam ser caros e de difícil implementação.
O SAP não necessita de energia externa ou componentes eletrônicos, tornando o processo mais acessível e eficiente.
Testes promissores
Para demonstrar a eficácia, os pesquisadores realizaram experimentos utilizando uma solução SAP. Colocada em recipientes transparentes e posicionada em caixas de acrílico com diferentes cores – vermelho, verde e amarelo –, a solução mudou de cor em cerca de 30 a 80 segundos.
Outro teste mostrou que o recipiente, ao ser inserido em ambientes com plantas de cores correspondentes, tornou-se quase imperceptível.
Além disso, o SAP pode ser transformado em revestimentos aplicáveis em superfícies sólidas. Incorporando o material a policaprolactona (PCL), a equipe desenvolveu filmes e sprays que permitem camuflagem adaptativa em diferentes objetos.
Aplicações futuras
A capacidade de rápida mudança de cor dos materiais SAP promete revolucionar áreas como tecnologia furtiva, criptografia e design inteligente. Wang destacou que esses materiais podem ser usados em sistemas de camuflagem para defesa militar, revestimentos arquitetônicos avançados e até em moda tecnológica.
Outro diferencial do SAP é sua resistência térmica, funcionando de forma confiável entre -20°C e 70°C. Isso amplia ainda mais suas possibilidades de aplicação.
Próximos Passos
Apesar do avanço dos cientistas chineses, a tecnologia ainda enfrenta limitações. Atualmente, o SAP não cobre todas as cores do espectro visível, como roxo e azul. No entanto, Wang garantiu que melhorias estão a caminho.
“Ao adicionar mais moléculas fotocrômicas ou ajustar a composição do material, planejamos alcançar distinções mais precisas de cor e aumentar a velocidade de transição,” explicou Wang.
Desde 2008, a equipe conduz estudos sobre moléculas sensíveis à luz, e essa inovação marca mais um passo em sua jornada. O objetivo final é alcançar camuflagens ainda mais completas e versáteis.
Parabéns aos criadores dessa inovação tecnológica, fico aqui imaginando 1 milhão de possibilidades com uma camuflagem dessas .