Protótipo da USP, financiado pelo BNDES, vai ser testado no campus de São Paulo, que vai ser transformado em uma “cidade inteligente”
Pesquisadores do Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC) da Universidade de São Paulo (USP) vão começar os testes de protótipos para compor cidades inteligentes e integrar a segurança em mobilidade urbana na capital. Os projetos têm o financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pois foram selecionados em chamada pública e serão realizados em parceria com iniciativa privada e pública.
O campus da USP do Butantã, em São Paulo, vai receber os testes e o objetivo dos pesquisadores é instalar os protótipos no território da universidade. Assim, o campus vai ser tornar uma mini “cidade inteligente”. Saiba mais sobre esses testes lendo a matéria até o final.
Saiba mais sobre o conceito de cidades inteligentes e como o Brasil inova para alcançar esse novo patamar no vídeo abaixo
Projeto Cidades Inteligentes da USP, financiado pelo BNDES, visa trazer o conceito para o Brasil e melhorar a mobilidade urbana
O Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC) da USP tem desenvolvido diversas inovações pelo Projeto Cidades Inteligentes e agora vai conseguir colocar em prática algumas de suas criações. Os projetos vão ser viabilizados pelos computadores miniaturizados de projeto nacional que vão trazer inteligência artificial e conectividade aos testes.
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Grandes empresas como American Tower e Deloitte vão estar com a USP nesses testes, visando estimular a melhoria da conectividade sem fio e o modelo de negócios ideal.
“A ideia é transformar o campus numa espécie de ‘bairro experimental’ onde serão testadas tecnologias de internet das coisas instaladas em semáforos e em automóveis”
Professor Marcelo Zuffo, da Escola Politécnica (Poli) da USP e conselheiro científico-tecnológico dos projetos da USP, em entrevista ao Jornal da USP.
Semáforos inteligentes vão ser testados pela USP e atendem ao Plano Nacional de Internet das Coisas
A USP colocará em teste os modelos de semáforo inteligente e sentinela nessa primeira etapa do projeto. Ainda no primeiro semestre de 2022 serão instalados 2 semáforos inteligentes no campus com capacidade de monitorar o tráfego em um raio próximo. Eles conseguem processar informações a partir das imagens e melhorar a segurança local além de priorizar a segurança dos pedestres.
“Esta é uma aplicação de computação de borda, na qual um pequeno computador é incluído no semáforo que passa a ser capaz de controlar o momento de abertura e fechamento do semáforo. Ao invés de focar exclusivamente no fluxo de carros, os semáforos propostos no projeto vão priorizar a segurança dos pedestres”
Laisa Costa De Biase, professora da USP e coordenadora dos projetos pela LSI-TEC (2022) em entrevista ao Jornal da USP
Sentinela será outro protótipo testado pela USP e notifica informações de risco em acidentes ou roubos de carro
No que lhe concerne, o protótipo sentinela, também financiado pelo BNDES, vai ser instalado em alguns veículos e tem a finalidade de notificar situações de risco de vida e criminosas em locais próximos. As imagens captadas pelo equipamento enviam informações a um servidor por meio de inteligência artificial e tornam as ruas mais seguras.
Segundo a coordenadora dos projetos, professora Laisa, já existem 2 carros com esse dispositivo que estão circulando em São Paulo e tem mostrado resultados promissores. O protótipo também consegue identificar os riscos do acidente em que o veículo se envolva e enviar notificação automática aos serviços de emergência competentes.
Os protótipos já começarão a ser instalados no campus da USP em São Paulo e atendem ao Plano Nacional de Internet das Coisas. Isso será possível graças à parceria com Stellantis, com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo, com a Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo e com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.
“O projeto de Cidades Inteligentes com IoT é extremamente desafiador. A iniciativa engloba aspectos do estado da arte em tecnologia IoT com aspectos relevantes de impacto socioeconômico para a população”
Capitão Cauã Sarto Conselheiro, gerente eventual do projeto pela Polícia Militar (PM) do Estado de São Paulo (2022) em entrevista ao Jornal da USP.
Se tudo der certo, esses protótipos poderão ser instalados nas cidades e trazer ainda mais tecnologia para a mobilidade urbana no Brasil.