Capaz de suportar 3.500 ciclos de recarga, operar em climas frios e feita com materiais abundantes e seguros, a bateria de prótons surge como uma alternativa sustentável às baterias de íons de lítio, com potencial para revolucionar o armazenamento de energia.
A ciência está sempre em busca de soluções que tornem nossa vida mais eficiente e sustentável. Recentemente, pesquisadores apresentaram uma tecnologia que promete revolucionar o mercado de baterias: a bateria de prótons. Mas será que ela tem força suficiente para destronar as baterias de íons de lítio? Vamos explorar.
O reinado das baterias de íons de lítio
As baterias de íons de lítio estão por toda parte: dos celulares aos carros elétricos. Essa tecnologia, que existe há mais de 50 anos, é conhecida pela alta capacidade de armazenamento e recarga rápida. Não é exagero dizer que elas sustentam a revolução tecnológica que vivemos hoje.
Por outro lado, o lítio tem seus problemas. Ele é caro, raro e pode ser perigoso, já que o risco de explosões é uma preocupação constante. A eficiência do lítio cai drasticamente em temperaturas muito baixas, um grande problema para regiões frias.
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O que são as baterias de prótons?
As baterias de prótons funcionam usando prótons extraídos da água, que se ligam a um eletrodo de carbono. O que as torna especiais é o uso de materiais abundantes e não tóxicos, como moléculas orgânicas e água, substituindo elementos raros como o lítio. Isso as torna mais seguras, sustentáveis e potencialmente mais acessíveis.
Ao contrário do lítio, as baterias de prótons não explodem e podem operar melhor em climas frios. Seu design orgânico as torna uma alternativa mais leve e ecológica.
A inovação no ânodo: O papel do TABQ
O TABQ (tetraamino-benzoquinona) é um novo material usado como ânodo nas baterias de prótons. Ele resolve problemas como o alcance limitado de voltagem e aumenta significativamente a capacidade de armazenamento. Em testes, o TABQ mostrou ser capaz de suportar 3.500 ciclos de recarga sem perder desempenho.
Outra vantagem do TABQ é sua eficiência em climas gelados, algo que as baterias de íons de lítio não conseguem oferecer. Isso é essencial para o uso em locais extremos, onde a energia renovável precisa ser armazenada de forma confiável.
Apesar dos avanços no ânodo, o cátodo usado atualmente ainda precisa de melhorias. A equipe de cientistas está trabalhando para criar novos materiais que aumentem a voltagem de saída e a eficiência geral das baterias de prótons.
Custos de fabricação e adoção em massa
Como qualquer nova tecnologia, as baterias de prótons enfrentam o desafio de reduzir custos para se tornarem viáveis comercialmente. Isso inclui a fabricação em larga escala e a criação de infraestrutura para sua adoção.
As baterias de prótons estão longe de ser um conceito teórico. Com vantagens claras como segurança, sustentabilidade e eficiência, elas podem transformar a forma como armazenamos energia. Apesar dos desafios, a inovação no ânodo e as perspectivas de melhorias no cátodo mostram que estamos caminhando para um futuro onde o lítio pode deixar de ser o protagonista.
Será que as baterias de prótons vão conquistar o mundo? O tempo dirá, mas uma coisa é certa: a corrida tecnológica nunca foi tão emocionante.
Alguém está viajando na maionese.
Essa é uma novidade revolucionária. Logo caras como Elon Musk, um dos maiores fabricantes de baterias do mundo e aquele chinês que é o maior (não me lembro o nome) estarão testando-a.
Isso, se vingar, ainda vai demorar alguns anos pra ser realidade !!! O que manda no mundo da guardada energia hoje, é as baterias de lítio LIFEPO4 mesmo. Uso no meu motorhome e realmente é fantástica a sua eficiência !!!!
E o nióbio? Ainda é um projeto ou então exportando no “sapatinho” pra voltar pro Brasil por valor galático e enriquecer mais e novamente os grandes burgueses donos do mundo?