Cientista australiano revela nova teoria sobre o desaparecimento do MH370 da Malaysia Airlines, sugerindo uma possível localização do avião no Oceano Índico.
O desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines, um dos maiores enigmas da aviação mundial, completou 10 anos em março de 2024. Com a esperança de resolver o mistério quase se esgotando, um cientista australiano, Vicent Lyne, trouxe uma nova teoria que pode esclarecer o que aconteceu com o avião e qual a sua localização.
Histórico das operações de busca do avião
O voo MH370, que partiu de Kuala Lumpur, na Malásia, com destino a Pequim, China, em 8 de março de 2014, transportava 239 pessoas, incluindo 227 passageiros e 12 tripulantes.
Dez dias após o desaparecimento, uma grande operação de busca foi iniciada. Diversos países se uniram para cobrir uma vasta área de 4,5 milhões de quilômetros quadrados no Oceano Índico.
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No entanto, apesar dos esforços, nenhum destroço foi encontrado até 28 de abril de 2014.
Novas buscas subaquáticas, realizadas a 2.800 km da costa da Austrália Ocidental, também não conseguiram encontrar evidências conclusivas sobre a queda do avião.
Em 2017, as autoridades decidiram encerrar oficialmente as buscas, embora alguns destroços tenham aparecido na costa leste da África e em ilhas do Oceano Índico ao longo dos anos.
O local exato do acidente continuava, portanto, um grande mistério.
Dificuldades para a localização
A esperança de resolver o mistério parecia ter chegado ao fim até que Vicent Lyne, um cientista australiano, apresentou uma nova teoria.
De acordo com Lyne, o avião pode ter encontrado o que ele descreve como um “esconderijo perfeito”.
A teoria sugere que o piloto do MH370 tentou realizar um pouso controlado no mar.
Lyne baseia sua hipótese na análise dos danos observados nas asas, flaps e flaperons da aeronave, que indicam uma tentativa de pouso semelhante ao realizado pelo Capitão Chesley “Sully” Sullenberger no Rio Hudson, em 2009.
No entanto, Lyne acredita que o plano de pouso não teve sucesso devido ao impacto da asa direita com uma onda.
Esta conclusão foi alcançada através do monitoramento regular de satélites. A nova teoria propõe que o MH370 não caiu em alta velocidade devido a falta de combustível, como se pensava anteriormente, mas sim que o piloto tentou um pouso planejado no Oceano Índico Meridional.
Reavaliação do trajeto e local do avião
Com base em suas descobertas, Lyne reavaliou o trajeto final do MH370.
Ele acredita que a aeronave não caiu violentamente, mas que seguiu para o leste com a intenção de realizar um pouso planado.
A teoria aponta para uma área específica no sudeste do Oceano Índico, onde se encontra um buraco profundo de 6 mil metros na extremidade leste de Broken Ridge, um planalto oceânico.
Segundo Lyne, esta localização seria o “esconderijo perfeito” que explicaria a ausência de vestígios do avião.
A descoberta de Lyne muda a narrativa sobre o desaparecimento do MH370, que anteriormente era visto como um acidente inevitável devido a problemas técnicos e falta de combustível.
Agora, a teoria sugere um plano do piloto para um desaparecimento quase perfeito, representando uma nova perspectiva sobre o que realmente ocorreu.
Próximos passos e recomendações
Diante das novas informações, Lyne defende que a localização proposta precisa ser verificada com prioridade pelas autoridades.
A confirmação da teoria de Lyne pode finalmente resolver o mistério do MH370 e fornecer respostas para as famílias das vítimas, além de oferecer um encerramento para um dos maiores enigmas da aviação moderna.
Enquanto isso, a comunidade internacional de aviação e as autoridades envolvidas no caso devem avaliar cuidadosamente a teoria e considerar novas buscas na área indicada por Lyne.
A conclusão deste longo e complicado caso do avião da Malaysia Airlines pode trazer alívio e respostas esperadas há uma década.