Estado está revolucionando suas estradas ao trocar o asfalto pelo concreto, inspirando-se nas rodovias dos EUA e Alemanha. Com 340 km já em obras, a nova tecnologia promete durabilidade e economia a longo prazo. Mas será que o país está pronto para seguir esse exemplo?
O Paraná está promovendo uma revolução em suas rodovias, e essa inovação pode mudar o futuro das estradas brasileiras.
O estado decidiu substituir o asfalto pelo concreto em trechos estratégicos, inspirando-se nas duráveis rodovias dos Estados Unidos e da Alemanha.
A decisão, que abrange 340 km de rodovias, visa transformar a malha viária paranaense com um pavimento que promete durar o dobro do asfalto e reduzir custos de manutenção.
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Inspiração internacional e promessa de maior durabilidade
O concreto, embora mais caro no momento da construção, tem se mostrado mais econômico no longo prazo.
O pavimento rígido pode durar até 20 anos sem necessidade de manutenção significativa, enquanto o asfalto requer intervenções constantes dentro de uma década.
Inspirado pelas rodovias dos Estados Unidos e da Alemanha, o Paraná decidiu seguir essa abordagem de infraestrutura, especialmente para suportar o intenso tráfego de caminhões e veículos pesados.
Segundo especialistas, a redução de custos de manutenção e o menor tempo de obras geram uma economia significativa para os cofres públicos, além de reduzir transtornos aos motoristas.
Cidades e trechos beneficiados
O projeto inclui a renovação de 340 km em treze trechos no Paraná.
Entre eles, estão trechos de alta relevância, como a PRC-280, que conecta General Carneiro a Pato Branco, e a PR-180, entre Goioerê e Quarto Centenário.
Outras obras importantes incluem a duplicação da Rodovia dos Minérios e o Contorno Oeste de Cascavel, além de restaurações na PR-151, que liga Ponta Grossa a Palmeira.
Ao optar pelo concreto, o estado visa maior durabilidade e segurança para esses corredores de transporte.
Tecnologia avançada para monitoramento
Para garantir a qualidade do pavimento, o Paraná utilizou o Traffic Speed Deflectometer Device (TSDd), uma tecnologia de monitoramento que permite avaliar a resistência do concreto.
Em parceria com a Votorantim e a empresa de engenharia Roadrunner, esse dispositivo, equipado com lasers, percorreu 60 km da PRC-280, analisando a estrutura em três horas.
O teste comprovou que o concreto aplicado atende aos requisitos para suportar tráfego pesado.
Segundo os especialistas, essa inovação agiliza o monitoramento e permite correções rápidas, se necessárias.
Whitetopping: técnica inovadora para pavimentação rápida
Entre as técnicas de pavimentação adotadas está o whitetopping, que consiste na aplicação de uma camada de concreto sobre a base asfáltica já existente.
Esse método acelera o processo de construção e reduz os custos, além de garantir maior durabilidade ao pavimento.
Um exemplo bem-sucedido do uso de whitetopping ocorreu na PRC-280, entre Palmas e General Carneiro, onde cerca de 60 km de rodovia foram reformados em apenas um ano.
A técnica também minimiza o tempo de interdições, impactando menos os motoristas.
Vantagens econômicas e operacionais do concreto
As estradas de concreto são vantajosas em diversos aspectos, desde a durabilidade até o custo de manutenção, que é consideravelmente menor ao longo do tempo.
Janice Kazmierczak Soares, diretora técnica do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), destacou que a manutenção do pavimento rígido ocorre de forma menos frequente e é mais simples.
Além disso, em dias quentes, o concreto aquece menos que o asfalto, proporcionando maior conforto aos motoristas e reduzindo os riscos de aquaplanagem devido à superfície texturizada que oferece maior aderência.
Economia de longo prazo e impacto nos cofres públicos
Embora o custo inicial do concreto seja mais elevado que o do asfalto, a economia gerada ao longo dos anos compensa o investimento.
Estudos de viabilidade mostram que o concreto é vantajoso economicamente, especialmente em regiões de tráfego intenso.
Em certos trechos, como na PRC-280, o concreto se provou mais econômico já durante a execução das obras.
Para o Paraná, a manutenção reduzida é crucial, pois representa uma economia significativa em contratos de reparo, liberando recursos para outras áreas do orçamento público.
Histórico do uso de concreto no Brasil
A história das estradas de concreto no Brasil começou há mais de um século, mas foi durante a construção de Brasília e com a fundação da Petrobras que o asfalto ganhou espaço nas rodovias nacionais.
Segundo Dejalma Frasson Júnior, gerente regional da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), a preferência pelo asfalto se consolidou ao longo dos anos, embora o concreto fosse tradicional em várias partes do mundo.
Recentemente, com a aproximação de preços e o avanço na tecnologia de produção de cimento, o pavimento rígido voltou a ser uma opção viável para estados que desejam maior durabilidade.
Benefícios para estados com economia agrícola e industrial
No caso do Paraná, um estado com forte presença agrícola e industrial, o concreto tem vantagens adicionais.
A infraestrutura mais durável é capaz de suportar o tráfego constante de caminhões e ônibus, elementos essenciais para a economia local.
Estados com atividades econômicas semelhantes podem se beneficiar ao adotar o concreto, melhorando a logística de transporte e reduzindo gastos públicos em infraestrutura.
Lista de obras em andamento no Paraná
Entre as principais obras com concreto em andamento no Paraná, destacam-se:
- Três lotes de revitalização da PRC-280 (General Carneiro a Pato Branco)
- Ligação entre Goioerê e Quarto Centenário
- Duplicação do Contorno Oeste de Cascavel
- Duplicação entre Guarapuava e Turvo (três lotes)
- Duplicação entre Matinhos e Pontal do Paraná
- Ligação entre Mandirituba e São José dos Pinhais
- Revitalização da PR-151, entre Ponta Grossa e Palmeira
- Corredor Metropolitano da Capital – Novo Contorno Sul de Curitiba
Será o concreto o futuro das rodovias brasileiras?
A substituição do asfalto pelo concreto nas rodovias paranaenses representa um passo importante rumo a uma infraestrutura mais durável e eficiente no Brasil.
Se o modelo adotado pelo Paraná se mostrar economicamente viável e seguro, é possível que outros estados considerem implementar o pavimento rígido em suas malhas viárias.
A aposta no concreto tem potencial para reduzir custos públicos e melhorar as condições das estradas, beneficiando diretamente a população e a economia local.
Você acha que o resto do Brasil está pronto para abandonar o asfalto e adotar o concreto nas rodovias?
bom dia eu sou consultor técnico de b r f federal eu trabalho com asfalto desde 87 sempre fui a favor do asfalto de concreto mas durável olha o asfalto da serra de Petrópolis né
Asfalto de concreto? Consultor de rodovias federais?…🤔
Tudo isso é blá…blá….
Vamos a aula correta…
A decisão sobre a escolha da pavimentação de rodovias, entre betuminoso e concreto de cimento, ou qualquer outro, depende de estudos técnicos econômicos profundos pois são envolvidos valores de grande vulto entre construção+manutenção e evidentemente as cargas atuantes em um período escolhido. Esses estudos envolve engenheiros capacitados no assunto e que saibam efetuar um estudo entre Beneficio x Custo, os quais já são raros no Brasil. A maior e principal variável são as cargas atuantes esperadas para um determinado período. Se for esperado passar apenas bicicletas e carros de passeio fica claro a durabilidade. Agora pensem em um País onde não há controle sobre o peso das cargas por eixo dos veiculos. As cargas são determinadas por adivinhação para dimensionar as camadas do pavimento dos projetos.
As cargas excessivas dos caminhões já deveriam, a muito tempo, estar sendo transportadas por ferrovia.
Os países estrangeiros decidem por pavimento em concreto pois há dinheiro para postergar a reconstrução/restauração. Fazemos pavimentos para 10anos, é para política, eles fazem para 20 ou 40anos.
Ou seja, a decisão é técnica e econômica e não por vaidade…
Bom nos USA lá o cimento é por exemplo 2×1 aí no Brasil kkk vai ser 8×1
2 de cimento 2 da empresa 2 quem fizer licitação 2 vcs sabem né
Em Minas gerais não BR 381 já existe um trecho com mais de 20km com pista duplicada. Tudo feito com concreto, um serviço de ótima qualidade e muito diravem.
Nossa malha ferroviária até hoje é medíocre e ainda tem outro agravante, a bitola dos trilhos em certos percursos são diferentes, fazendo com que criem centros para transposição de carga para outra composição para seguir caminho até o destino. É a mais pura vergonha.
Qualidade do material e maquinaria e mão de obra especializada serão essenciais. Com ficará o conforto de tráfego, barulho e micro lombada?
Demorou…….Chega de colarinho BRANCO….
A diferença é que lá a pista é um tapete, aqui um lixo ondulado e mal acabado.
João Bernardino ribeiro
Bom dia desde quando é feito uma base com uma fundação 100% compactada não existe rodovias melhores pra se transitar carga e veículos leve eu ,já participei de vários km de Rodovias duplicadas com com concreto rígido não existe coisa melhor. E dura mesmo uns 20 anos ou mais.
Não tem bla bla não é comprovado podem verificar podem verificar na serra de Rondonópolis a Cuiabá foi duplicada pela Sanches tripolone estão todas intactas é excelente.