Lançador de múltiplos foguetes se consagra como arma da Rússia mais temida pelos inimigos. Conheça a bomba a vácuo da Rússia que inova em poder tecnológico.
O TOS-1, um lançador de múltiplos foguetes mais temido da Rússia, é uma arma que une poder de fogo extremo e tecnologia avançada. Desenvolvido nos anos 80, essa bomba a vácuo da Rússia foi desenvolvida para maximizar a destruição em conflitos modernos, usando munições termobáricas capazes de gerar danos devastadores. Neste artigo vamos entrar em detalhes sobre essa arma da Rússia que conta com diversos diferenciais.
Como surgiu o lançador de foguetes da Rússia?
Essa bomba a vácuo da Rússia, montada no chassi do tanque T-72, é extensamente reconhecida por sua eficiência em saturar áreas inimigas com poder explosivo em poucos segundos. Com uma origem que remonta aos lendários lançadores Katiuscia da Segunda Guerra Mundial, o lançador de múltiplos foguetes da Rússia representa a evolução da estratégia militar do país.
Mais do que um simples lançador de foguetes, ele é uma peça fundamental em conflitos contemporâneos, redefinindo o uso da artilharia no campo de batalha global. A história dos lançadores múltiplos começou na Segunda Guerra Mundial, quando os soviéticos introduziram o famoso Katiuscia.
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Nos anos 1980, a arma da Rússia TOS-1 foi desenvolvida para levar o conceito de lançadores múltiplos de foguetes para um novo nível. Com base no chassi do tanque T-72, um dos veículos blindados mais produzidos da história, o lançador de foguetes foi desenvolvido para ser robusto, móvel e extremamente letal.
Pesando cerca de 45 toneladas, a bomba a vácuo da Rússia é equipada com um módulo de lançamento capaz de disparar até 24 foguetes carregados com munição termo bárica em menos de 15 segundos. Esses foguetes possuem um alcance máximo de 10 km, oferecendo aos operadores a capacidade de atacar alvos a longa distância com precisão devastadora.
Diferenciais da bomba a vácuo da Rússia
O que torna o lançador de múltiplos foguetes especialmente temido é o uso de munições termobáricas, também chamadas de “bombas de vácuo”. Diferente de explosivos tradicionais, onde apenas 25% da composição é combustível, essas munições são compostas 100% por material explosivo, utilizando do ambiente para ampliar a onda de choque.
Isso gera um vácuo momentâneo e uma explosão de alta intensidade, capaz de gerar danos severos até mesmo fora do raio letal. Órgãos como pulmões, cérebro e olhos podem ser gravemente afetados pela brutal diferença de pressão, gerando lesões irreversíveis.
A união entre alta cadência de fogo, facilidade de operação e a letalidade das munições fazem da tecnologia do lançador de foguetes TOS-1 uma arma da Rússia imbatível em operações de área, sendo amplamente empregada em diferentes teatros de guerra.
Utilizações do lançador de múltiplos foguetes
Desde que foi criado, a bomba a vácuo da Rússia tem sido utilizado em várias operações militares ao redor do mundo, mostrando sua eficiência em vários cenários de combate. Durante a invasão soviética do Afeganistão nos anos 80, a arma da Rússia foi empregada para destruir posições fortificadas e dispersar combatentes inimigos.
Mais tarde, o lançador de foguetes foi usado nas guerras da Chechênia, em 1994 e 1999, onde desempenhou um papel estratégico na luta contra insurgentes. Contudo, o sistema também foi usado pelo Estado Islâmico nos confrontos no Iraque em 2014, além de ser empregado pelos russos na guerra civil síria desde 2014.
Outro exemplo marcante foi a guerra de Nagorno- Karabakh, no final de 2020, quando o Azerbaidjão utilizou o TOS-1 contra as forças armênias. Mais recentemente, o sistema tem sido amplamente empregado na invasão da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, consolidando ainda mais sua reputação como uma das armas mais temidas no campo de batalha.
No texto, luta contra insurgentes ,editor você está fazendo propaganda pro Rússia?