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ArcelorMittal e RWE fecham parceria para desenvolver parques eólicos offshore com hidrogênio verde na siderúrgica para produzir aço com baixa emissão de CO2

22 de junho de 2022 às 08:26
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ArcelorMittal e RWE fecham parceria para desenvolver parques eólicos offshore com hidrogênio verde na siderúrgica para produzir aço com baixa emissão de CO2 - Canva
Parceria entre multinacionais – Canva

ArcelorMittal, multinacional com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais (MG), realizou uma parceria com a RWE, empresa alemã, para a criação de parques eólicos offshore para desenvolvimento de energia e uso de hidrogênio verde de modo a diminuir as emissões de CO2 no meio ambiente. Assim sendo, as duas empresas poderão produzir o aço com baixa emissão de dióxido de carbono na Alemanha. Dependendo dos resultados, se forem viáveis e sustentáveis a longo prazo, a multinacional pode expandir o seu portfólio para a América Latina. 

O memorando assinado durante esta semana é histórico para a impulsionar a produção de aço zero carbono com hidrogênio verde na Europa. O objetivo das duas instituições é aumentar este mercado offshore até o ano de 2030, prazo que muitos países têm para apresentar dados coerentes sobre o Tratado de Paris e a diminuição de emissões para controle do clima e efeito global.  A ArcelorMittal, junto à RWE, afirmou que precisa de energia renovável em grande escala para descarbonizar alguns locais de produção de metais, principalmente aqueles que estão localizados em Bremen, Hamburgo, Eisenhüttenstadt e Duisburg.

Ambas as empresas também cogitam a possibilidade de abrir mais licitações para atuar em conjunto por offshore no Mar Norte, para contar com espaço para a produção em larga escala e, assim sendo, fechar parceria com demais empresas do setor que desejam atuar de forma ambientalmente correta. De acordo com às duas marcas, a  “Wind Energy at Sea Act” (WindSeeG) poderá moldar todo o ramo e percurso do setor de offshore alemão, os investimentos públicos do governo são essenciais.  

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Segundo a ArcelorMittal e RWE, a competitividade no uso de energia é uma forma de garantir que não haverá nenhum pico de inflação no setor. Isso porque, ao contar com monopólios, sempre que precisar haver um aumento devido à escassez, todos deverão sofrer sem ter a perspectiva de mudança para outra marca energética. É justamente por causa deste quase monopólio mundial que muitos países em desenvolvimento, em épocas de crise com a falta de água ou matéria-prima, sofrem com inflação elevada para mais de dois dígitos.

Hidrogênio Verde e plantas de eletrólise

As duas instituições afirmaram que estão em busca de plantas para poderem realizar o processo de hidrólise e eletrólise para a produção do hidrogênio verde. Atualmente, esta categoria de energia não está sendo pioneira somente no setor de siderúrgicas, como também na área de aviação. Foi divulgado nesta quarta-feira, 22 de junho, que empresas estariam desenvolvendo um motor de avião que funciona 100% com hidrogênio verde. Conforme a Airbus, responsável pelos investimentos junto à Cantar, a primeira apresentação deste desenvolvimento está prevista para acontecer em 2023, na Austrália. Além disso, a mineração, geralmente, também fará o uso desta tecnologia para automatizar os processos. 

Produção de 70 MW

A primeira sede está localizada em Bremen e Eisenhüttenstadt e está prevista para contar com uma produção de ao menos 70 MW até o ano de 2026. A intenção de aumentar a produção a longo prazo é clara, no entanto, ainda está sujeita ao financiamento público e a baixos juros. Caso as instituições precisem recorrer a bancos, teriam que pagar altas taxas, o que tornaria o investimento inviável. 

“Eletricidade de energias renováveis ​​e hidrogênio verde devem se tornar a marca registrada da produção industrial na Alemanha”, Sven Utermöhlen, CEO Offshore Wind, RWE Renewables.

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