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Agronegócio deve focar na sustentabilidade com a adoção de projetos de produção energia solar, após os dados positivos divulgados pela Absolar

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 30/07/2022 às 05:32
Os dados da Absolar mostram um forte crescimento no ramo da energia solar no Brasil e o setor do agronegócio deve aproveitar a produção desse recurso para investir em mais projetos de sustentabilidade no segmento ao longo dos próximos anos.
Foto: Pixabay

Os dados da Absolar mostram um forte crescimento no ramo da energia solar no Brasil e o setor do agronegócio deve aproveitar a produção desse recurso para investir em mais projetos de sustentabilidade no segmento ao longo dos próximos anos.

O crescimento da produção de energia solar no Brasil está cada vez mais benéfico ao cenário nacional, uma vez que a Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar) anunciou recentemente que o país atingiu os 14 gigawatts de capacidade instalada. Entre os segmentos que se beneficiarão com essa expansão, o agronegócio é um dos principais, já que as projeções apontam que o ramo deve investir na sustentabilidade com a adoção de projetos de energia solar. 

Produção de energia renovável no Brasil cresce, de acordo com dados da Absolar, e agronegócio vê cenário favorável para o investimento em sustentabilidade

A busca pela sustentabilidade e pela transição energética está cada vez mais presente no mercado brasileiro nos últimos anos e o ano de 2022 foi bastante benéfico para esse setor, uma vez que a Absolar anunciou que o Brasil atingiu a marca de 14 gigawatts de capacidade instalada, potência igual à da Usina Hidrelétrica Binacional de Itaipu e a estimativa que em 2024 o Brasil tenha, aproximadamente, 887 mil sistemas de energia ligados às redes de distribuição.

Essa é uma produção cada vez mais utilizada no cenário nacional, uma vez que se trata de um sistema acessível que depende apenas da instalação de placas fotovoltaicas, feitas de silício, material que permite a transformação da luz solar na energia consumida. Assim, a Absolar aponta que outros benefícios do território nacional quanto ao setor é a posição geográfica favorável, já que o Brasil possui forte frequência de irradiação solar ao longo de todo o ano, contribuindo para a produção de energia solar. 

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As projeções da Absolar mostram ainda que o Brasil pode atrair R$ 140 bilhões em novos investimentos ao país, concretizando a redução de R$ 150 bilhões em custos com termelétricas, até o fim do período de 2050. E, em razão da alta proximidade dos sistemas de geração solar das áreas rurais no Brasil, o agronegócio pode ser um dos principais setores a investir na sustentabilidade e na produção de energia a partir dessa tecnologia ao longo dos próximos anos, impulsionando o setor no mercado nacional. 

Agronegócio será o grande impulsionador no mercado de energia solar brasileiro com a adoção de projetos de produção do recurso para mais sustentabilidade

A adoção da sustentabilidade no agronegócio é um debate cada vez mais recorrente no cenário atual brasileiro, em razão dos fortes impactos ambientais do ramo, e os investimentos na produção de energia solar podem ser a grande saída do agronegócio quanto às críticas ambientais.

Além disso, desde o ano de 2012, os investimentos no setor alcançaram mais de R$ 3 bilhões, o mesmo responsável por mais de 13% de toda potência solar distribuída instalada no Brasil, garantindo assim um forte impulso para o mercado de energia solar brasileiro. 

Dessa forma, órgãos como a Absolar projetam um forte investimento futuro em projetos de produção de energia solar no agronegócio como forma de impulsionar a sustentabilidade no setor. Somente durante o ano de 2020, o país registrava 29.333 sistemas de energia solar rural instalados, sendo que, até o fim de 2021, o número saltou para 61.294, que produzem mais de 1,2 gigawatt (GW) de potência e esse é o terceiro maior setor no ramo de energia solar nacional. 

Os próximos anos então podem ser decisivos para o impulsionamento da ligação entre o agronegócio e o ramo de energia solar no Brasil, com fortes investimentos em projetos de instalação de sistemas solares nas áreas rurais para aproveitar o alto potencial de produção de energia.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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