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Parceria comercial Mercosul-UE pode gerar 778 mil empregos

2 de julho de 2019 às 15:55
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Acordo comercial entre Mercosul e União Europeia promete alavancar investimentos no país

O acordo comercial Mercosul-UE, que começou a ser negociado em 1999, finalmente foi concluído e trará grandes impactos para as 28 nações da UE e os 4 países que compõem o Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai). No total, todos eles envolvem aproximadamente 750 milhões de consumidores e um PIB de US$ 17 trilhões (25% do PIB mundial). São números astronômicos, que colocam este acordo como um dos maiores da história.

A União Europeia é o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China. As transações comerciais no ano passado entre Brasil e a UE superaram a marca de US$ 94 bilhões. Porém, este relacionamento era mais forte no passado e foi enfraquecido devido, em parte, à retração do crescimento europeu. Porém, com as reduções tarifárias e os incentivos que traz o texto do acordo, a expectativa é de um aumento no PIB de até US$ 125 bilhões nos próximos 15 anos.

Benefícios deste acordo

O acordo zerará tarifas para importantes produtos agrícolas exportados pelo Brasil, como frutas, café e suco de laranja, assim como zerará também taxas para a exportação de produtos industriais. Também serão criadas cotas para a venda de açúcar, etanol e carnes, bem como serão reconhecidos, como itens provenientes do Brasil, produtos como cachaças, queijos, vinhos e cafés.

A abertura do mercado agrícola europeu pode somar US$ 9,9 bilhões às exportações do Brasil para a União Europeia. Um aumento de 23,6% em 10 anos, podendo gerar até 778 mil empregos. Para o presidente da CNI (Confederação Nacional das Indústrias), Robson Braga, o acordo pode levar o Brasil à “liga das grandes economias do comércio internacional”.

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