Na gelada e isolada Antártida, o vulcão na Antártida conhecido como Monte Erebus está chamando atenção mundial. Esse gigante geológico, que alcança 3.794 metros de altura, tem um segredo fascinante: todos os dias, ele expele cerca de 80 gramas de partículas microscópicas de ouro, avaliadas em impressionantes R$ 35 mil.
O Monte Erebus, o segundo vulcão mais alto do continente, é um dos dois únicos ativos na região. Sua atividade moderada e constante, aliada à presença de um raro lago de lava que nunca congela, cria condições perfeitas para a formação dessas partículas preciosas de ouro. Segundo Conor Bacon, pesquisador da Universidade de Columbia, “a superfície do lago de lava nunca congela, criando um ambiente único para processos vulcânicos”.
Como o ouro é formado no vulcão na Antártida?
A produção de ouro no Monte Erebus é resultado direto de sua natureza relativamente calma. Philip Kyle, especialista em vulcanologia, explica: “A liberação lenta de gás permite que as partículas de ouro se formem em cristais, algo que não seria possível em erupções mais explosivas”. Essas partículas medem apenas 20 micrômetros de diâmetro e são transportadas por gases vulcânicos a temperaturas de 1000 °C antes de se cristalizarem.
O mais intrigante é que a poeira de ouro não permanece apenas nas proximidades do vulcão. Estudos mostram que traços dessa substância preciosa foram detectados a até 1.000 quilômetros de distância, espalhados pelo vento em pequenas partículas quase imperceptíveis.
- Novo combustível nuclear suporta calor de 2326 °C — Pode levar foguetes para Marte em apenas 45 dias
- Novo robô revoluciona a medicina: Tecnologia do tamanho de um GRÃO de arroz que pode transformar cirurgias cerebrais
- Projeto Stargate: O investimento de 500 bilhões de dólares que vai redefinir o futuro da IA no MUNDO todo
- Elon Musk: O poder de dizer ‘NÃO’ revelado pela ex-esposa que explica o segredo do bilionário para o sucesso
Monte Erebus: um vulcão único na Antártida
Descoberto em 1841, o Monte Erebus só ganhou destaque científico em 1972, quando sua atividade voltou a ser monitorada. Ele é apenas um dos 138 vulcões catalogados na Antártida, mas se destaca por sua persistente atividade e pela produção contínua de ouro.
Além de suas partículas preciosas, o vulcão também é conhecido por sua capacidade de lançar “bombas vulcânicas” – grandes blocos de rocha derretida – em episódios de maior intensidade. Esse fenômeno contribui para a paisagem singular do continente.
Pesquisas que vão além do ouro
Embora o destaque atual seja a produção de ouro, os cientistas veem o Monte Erebus como uma janela para entender processos vulcânicos e a distribuição de metais preciosos em ambientes extremos. Os estudos realizados podem oferecer pistas sobre a formação de recursos naturais na Terra e até mesmo em outros planetas.
O Monte Erebus continua sendo um mistério fascinante, mostrando que, mesmo nos cantos mais remotos do planeta, há muito a ser descoberto. Enquanto isso, ele segue enriquecendo a Antártida, literalmente, com ouro todos os dias.
Fascinante….a obra do criador da da natureza
Sim, a obra da natureza é fascinante e inspiradora. É um testemunho da beleza e da complexidade do mundo natural.
Incrível a natureza sempre surpreende sabia como sempre e majestosa provando que o impossível é possível.